A Disney quer respeitar as pessoas com nanismo, mas deixou de contratar sete delas com a nova decisão
Previsto para estrear em 2024, o live action do clássico Branca de Neve terá uma alteração significativa na história, pois a personagem principal não terá a companhia de seus amigos anões.
Em nome do politicamente correto, a Disney resolveu eliminar a contratação dos sete anões para “não ofender pessoas com nanismo”.
A decisão se deu após uma crítica do ator com nanismo Peter Dinklage, que fez sucesso na série Game of Thrones. Para ele, a princesa ter amigos anões é “bizarro” porque retrata-os como pessoas que viviam em uma caverna.
– Não faz sentido para mim ser progressista em um aspecto, mas ainda contar essa história bizarra para c****** dos sete anões vivendo numa caverna. Que p**** é essa, cara? – disse o ator.
Aceitando a dica, a Disney decidiu que era melhor demitir os sete anões que já estavam contratados e assim evitar problemas com a ala progressista que visa mudar as histórias clássicas.
Na ocasião, os atores com nanismo se mostraram afetados pela decisão. Segundo eles, mudar a história “rouba um trabalho que traz a oportunidade de cumprir um ‘papel dos sonhos’ para uma parte dos envolvidos”.
Outra mudança na história é que Branca de Neve será interpretada pela atriz Rachel Zegler que vem de uma família latina. Já a personagem Rainha Má será interpretada por Gal Gadot, atriz israelense que viveu a Mulher-Maravilha nos filmes da DC Comics.
Seguindo uma linha mais feminista, a história não terá um final com um príncipe salvando a personagem principal, como a própria Zegler já adiantou. Branca de Neve será uma princesa empoderada e com perfil de liderança.
Ainda assim haverá um romance, ela irá se apaixonar por Jonathan, personagem interpretado por Andrew Burnap, que não será um príncipe como na história original, mas algo mais revolucionário semelhante a Robin Hood.