O fato, ocorrido no Aeroporto Internacional de Roma em julho de 2023, foi classificado pela PF como “injúria real”
A Polícia Federal concluiu, nesta quinta-feira (15), a investigação sobre um incidente envolvendo o filho do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), sem indiciar Roberto Mantovani Filho, o empresário identificado como autor do ato.
O fato, ocorrido no Aeroporto Internacional de Roma em julho de 2023, foi classificado pela PF como “injúria real”. Apesar das evidências, a decisão de não indiciar Mantovani se baseou na menor gravidade do ato e no fato de ter ocorrido fora do país.
No entanto, a condução da investigação foi marcada por ações de busca e apreensão contra a famíliado acusado, classificadas pelos seus defensores como excessivamente agressivas e sem justificativa legal, apontando para uma truculência desnecessária. Imagens de segurança, fundamentais na análise, não foram capazes de confirmar uma troca de insultos, mas registraram uma suposta agressão física leve, um “tapa” no óculos do filho de Moraes, e só a liberação das imagens pode garantir que foi realmente uma agressão e não um esbarrão acidental.
Relatórios da polícia italiana, anexados à investigação, indicam que Mantovani pode ter tocado os óculos de Alexandre Barci, filho do ministro, de forma leve. Alexandre de Moraes, porém, afirmou que o empresário desferiu um tapa em seu filho. A defesa de Mantovani pretende contestar as acusações usando o documento italiano, enquanto a PF, ao enviar o relatório ao STF, descreveu a ação como agressão “aparente” e “hostil”, ressaltando a conduta contra a família do ministro.
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