A Guarda Municipal de Várzea Grande continua em greve por tempo indeterminado, pelo fato de suas reivindicações não serem atendidas. Dentre
as reivindicações estão às promoções não efetivadas, recomposição salarial, melhores condições de trabalho e a exoneração do atual comandante, Senhor Rodrigo Alonso Lemes que tem a desaprovação de 80% dos guardas municipais.
Embora o sindicato tenha feito várias tentativas de negociação, estas não foram atendidas pelo prefeito Murilo Domingos. Para piorar a situação, o atual comandante Rodrigo Alonso Lemes vem agindo de forma ditadorial,
antidemocrática, perseguindo os guardas, e não permitindo o direito de livre expressão dentro da instituição. O presidente do Sindicato da categoria, Márcio Floriano Ferraz Lesco, informa que após reunião na Câmara de Vereadores disse que o secretário Rodrigo Alonso Lemes agiu de forma imperativa ao protocolar no Legislativo projeto de lei de autoria com definição contrária às reivindicações do Guardas Municipais.
“Ele (ALONSO) nos disse que, caso não aprovássemos a proposta, essa não seria apresentada aos vereadores para regulamentação da categoria. Mesmo assim ele protocolou a ação, prejudicando as negociações com o prefeito“,
disse Lesco. Os cento e quatorze guardas municipais do município estão paralisados desde terça-feira (14/12/2010) por descumprimento de medidas acertadas com o prefeito Murilo Domingos (PR).
Segundo Márcio, no documento apresentado pelo secretário ALONSO, como propositura oficial de Domingos, o preenchimento de postos na Guarda é
estipulado por seleção em concurso, o que não possibilitaria aos já incorporados ao grupo transferirem-se a cargos mais elevados.
A paralisação da Guarda de Várzea Grande continua por tempo indeterminado.
“Queremos uma explicação do prefeito Murilo Domingos de porque não acatar nossa proposta de regulamentação. Ele sempre acata a decisão do secretário ALONSO que age de forma ditatorial, antidemocrática”.