Em reunião da executiva do PMDB gaúcho nesta terça-feira, os deputados federais e estaduais do partido definiram que querem apoiar as candidaturas tucanas de Yeda Crusius e de Geraldo Alckmin no 2º turno das eleições. Os parlamentares relataram a preferência em encontro de duas horas e dez minutos com o presidente regional do PMDB, senador Pedro Simon, na sede do partido, em Porto Alegre.
A decisão de apoiar Yeda e Alckmin ainda não é definitiva porque serão ouvidas as lideranças peemedebistas dos 496 municípios gaúchos, divididos em 33 coordenadorias regionais, e a do governador Germano Rigotto, candidato derrotado na tentativa de reeleição que não esteve na reunião. A decisão, que influenciará na transferência dos 1,7 milhão de votos dirigidos a Rigotto no primeiro turno, deve ser divulgada até quinta-feira. A vontade do governador será respeitada.
Segundo uma fonte do partido, o PMDB não deve apoiar Olívio por ser o principal oponente no Rio Grande do Sul e pelas duras críticas de Rigotto aos atrasos do governo Lula no repasse dos créditos de exportações decorrentes da Lei Kandir. “A neutralidade é considerada muro, e o PMDB não quer o muro”, afirmou a fonte.
Redação Terra