Pela primeira vez em Mato Grosso será realizado o 1º Congresso Estadual da Economia Solidária, nesta quinta e sexta-feira (08 e 09.12), a partir das 8h, na chácara da Fetagri, em Várzea Grande, no Centro de Treinamento e Estudos do Sindicato Rural (Centresir).
O Congresso vai abordar o tema 'Cooperativismo Solidário – Desenvolvimento Sustentável com Inclusão Produtiva e Social'. O intuito é somar esforços para transformar o cooperativismo solidário num instrumento de mudança social e econômica. Durante dois dias de evento, várias cooperativas e organizações parceiras vão decidir a atuação e o fortalecimento do cooperativismo no Estado de Mato Grosso e no País.
Por isso, durante o evento será realizada também uma Assembleia e uma eleição para a posse da diretoria da primeira gestão da União Estadual de Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária de Mato Grosso (Unicafes-MT).
A assistente técnica da Secretaria de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar (Sedraf), Rosa Morceli, explica que este Congresso é a consolidação da união de esforços no fomento da formação de novas cooperativas e do fortalecimento da agricultura familiar. “Nossa intenção é discutir políticas públicas e desenvolver ações em prol do fortalecimento da Economia Solidária em Mato Grosso”, pontua.
O secretário de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar (Sedraf), José Domingos Fraga Filho, compartilha a mesma ideia e reitera que o Estado vive um grande momento. “O Governo do Estado é um dos grandes parceiros desta ação e as cooperativas da agricultura familiar e Economia Solidária começam a ganhar força com Unicafes-MT, a Câmara Técnica e o Conselho Estadual onde são discutidos vários projetos. Estamos com os olhos voltados neste instrumento que vai contribuir para desenvolvimento de Mato Grosso, para um Estado mais justo e igualitário”, revela.
ECONOMIA SOLIDÁRIA – é uma forma de produção, consumo e distribuição de riqueza (economia) centrada na valorização do ser humano e não do capital. Tem base associativista e cooperativista, e é voltada para a produção, consumo e comercialização de bens e serviços de modo autogerido, tendo como finalidade a reprodução ampliada da vida. Preconiza o entendimento do trabalho como um meio de libertação humana dentro de um processo de democratização econômica, criando uma alternativa à dimensão alienante e assalariada das relações do trabalho capitalista.