A previsão é que o estudo seja concluído até o final do ano. Depois disso, a vacina deverá passar pela avaliação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, para só então ter a aprovação concedida ou não para disponibilização no país. O processo pode levar cerca de um ano.
Os resultados tiveram com base dados da pesquisa em cinco países da Ásia. Para os quatro tipos da doença, a vacina mostrou eficácia em 56% dos casos depois de três doses, percentual que ultrapassa a meta de redução de mortalidade por dengue estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é de 50% até 2020.
Para a gerente do departamento médico da Sanofi, Sheila Homfani, o mais importante, além da redução global da doença, é a eficácia da vacina contra a forma mais grave da dengue. “Será um impacto social muito grande conseguir a redução dos casos graves, que são os que levam à hospitalização e à morte”, avaliou.
Os testes desta etapa foram feitos durante 25 meses em mais de 10 mil crianças entre 2 e 14 anos, que, segundo Sheila, é o público que mais sofre com a doença nos países onde a pesquisa foi realizada.
De acordo com a médica, no segundo semestre, o laboratório deverá divulgar os resultados da segunda e última etapa dessa fase da pesquisa, que está sendo feita em países da América Latina, inclusive no Brasil, onde 3.550 pessoas estão participando do estudo clínico.
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