Do total do recurso, apenas R$ 2,782 bilhões são do Orçamento da União e os Estados de Amazonas e Tocantins não receberão recursos diretos do governo federal para investimentos em saneamento. Nestes Estados, serão aplicados cerca de R$ 190 milhões, da União, em urbanização de favelas.
A União disponibilizará ainda para os treze Estados R$ 3,179 bilhões em financiamentos. Além disso, para receber os recursos, os Estados deverão investir R$ 598,6 milhões em saneamento e urbanização de favelas. Já os municípios deverão aplicar R$ 298 milhões.
Nos vinte e sete Estados brasileiros serão aplicados R$ 32 bilhões. A União irá participar com R$ 25,7 bilhões entre recursos direto do Orçamento e financiamentos, enquanto os Estados e municípios brasileiros aplicarão R$ 6,3 bilhões. Inicialmente, as ações serão implementadas em municípios com mais de 150 mil habitantes.
Segundo a ministra da Casa Civil, Dilma Rouseff, a apresentação das propostas conclui uma das principais etapas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), apresentado em janeiro deste ano. Ela destacou também a importância da atividade conjunta da União com os Estados e municípios “para enfrentar obras necessárias para o crescimento o país”.
Os números para os Estados do Paraná e para o Rio Grande do Sul serão apresentados no próximo dia 14 de agosto. O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, deverá fazer a apresentação em visita aos dois Estados. Nos outros 12 Estados, o programa já foi apresentado.
Anunciado em janeiro deste ano, o PAC prevê a coordenação de centenas de projetos do governo e das estatais, visando a incentivar o crescimento do país. O programa prevê investimentos de R$ 504 bilhões, incluindo-se, segundo dados da Presidência, R$ 106,3 bilhões para a habitação e R$ 40 bilhões para o saneamento.
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