Três mulheres identificadas como Luciane do Nascimento Santos, 28 anos; Franciele Teixeira de Carvalho 22 anos e Milene Oliveira, 32 anos, foram presas na manhã de ontem, após furtarem as lojas Studio Z e a Pernambucanas, localizadas na avenida Couto Magalhães, em Várzea Grande. As duas unidades estavam em funcionamento.
Conforme o boletim de ocorrência (2001.80975), as mulheres furtaram roupas, calçados e maquiagens. Segundo os dados, uma unidade da Polícia Militar fazia rondas pelo local, quando foi abordada por uma das funcionárias da loja Pernambucanas que comunicou o furto e descreveu que as mulheres teriam evadido do local em veículo Palio, de cor branca. Com esta informação, os militares seguiram em direção a rua Salin Nadaf, próxima ao centro da cidade, onde localizaram o carro.
Ao fazerem a abordagem, os policiais verificaram os objetos que haviam sido furtados e encontraram ainda inúmeros itens alimentícios, como carnes, queijos e leite. De acordo com os militares, os alimentos podem ter sido consequência de outro furto realizado anteriormente. Até o momento, não há notícias de qual mercado teria sido assaltado.
De acordo com a descrição do boletim de ocorrência, a suspeita Milene Oliveira, no momento da abordagem propôs a um dos militares um acerto entre eles para que fosse liberada. Além disso, as três mulheres confirmaram aos policiais que os itens encontrados no veículo, eram consequência do furto realizado.
Após a abordagem, três mulheres foram encaminhadas ao Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc) Parque do Lago, em Várzea Grande. Luciane, Franciele e Milene deverão ser transferidas para o presídio feminino Ana Maria do Couto, em Cuiabá.
O delegado de plantão, Laudeval Freitas, responsável pela ocorrência, durante a tarde de ontem, realizou as oitivas com os funcionários de ambas as lojas. De acordo com um dos funcionários da loja Studio Z, que não se identificou, o ato não foi percebido por nenhum dos empregados. Ele acredita que as ladras tenham estocado as mercadorias próximo a porta da loja para facilitar o furto.
LISÂNIA GHISI
Folha do Estado
