Os ladrões estão assaltando até hospitais da Grande Cuiabá deixando em pânico funcionários e parentes dos pacientes internados. Ontem de manhã, dois homens armados com revólveres invadiram a Clínica Amecor, localizada na avenida Rubens de Mendonça, onde renderam quatro funcionários e fugiram levando R$ 600 e um telefone celular. O assalto ocorreu por volta das 10 horas, no setor financeiro da clínica, localizado no sexto andar do prédio.
Os criminosos teriam descido pelo elevador. Um funcionário suspeitou que um dos bandidos estivesse escondido no prédio. Policiais civis da Gerência de Repressão a Seqüestros e Investigações Especiais (Gresie) que passavam pelo local foram chamados e vasculharam o prédio, mas ninguém foi localizado. “Os bandidos aproveitaram que o prédio tem duas saídas para fugir”, explicou um policial.
Os policiais pediram reforço e até o helicóptero Águia Dois esteve no local auxiliando as investigações. Quem passava em frente ao prédio ficava impressionado com o aparato policial mobilizado para atender a ocorrência.
De acordo com relato das vítimas, um dos bandidos chegou na clínica e pediu para subir até o setor financeiro procurando por determinada funcionária. Ele disse que iria entregar o orçamento do forro da recepção da clínica. Então, foi autorizado a subir até o sexto andar.
Lá, a funcionária que transmitia um fax, foi rendida pelos bandidos que exigiram todo o dinheiro do caixa e o malote. Enquanto um ficou na porta, o outro rendeu a funcionária. Como não encontraram o malote, acabaram fugindo apenas com o dinheiro.
As vítimas que estavam no térreo, no entanto, não souberam informar se os bandidos fugiram a pé ou se embarcaram em algum automóvel estacionado nas proximidades. Um dos bandidos estava de camisa laranja chamando a atenção de pessoas que estavam na recepção.
O caso está sendo investigado pela Delegacia do Complexo do Planalto. O delegado Siderlei Nascimento designou uma equipe para investigar o assalto. As vítimas serão chamadas para fazer o reconhecimento através de fotos existentes nas fichas criminais.
Para policiais plantonistas, os bandidos conheciam o funcionamento do prédio, pois sabiam até o nome da responsável pelo setor financeiro da clínica. “Tudo indica para um assalto planejado”, explicou o chefe de operações, policial civil Emanoel Pacheco.
DC