O ex-deputado José Geraldo Riva pode retornar à prisão se o Tribunal de Justiça de Mato Grosso mantiver a sentença que o condenou pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro, descobertos no bojo da Operação Arca de Noé.
A decisão é da juíza Selma Rosane de Arruda, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, que acolheu um pedido do Ministério Público Estadual (MPE).
Riva foi condenado a 22 anos de prisão. Conforme a denúncia do MPE, foram desviados R$ 4,2 milhões. No total, foram 87 cheques da Assembleia Legislativa de Mato Grosso supostamente pagos irregularmente à empresa Prospecto Publicidade e Eventos Ltda.
Também na Operação Arca de Noé, Riva é investigado por supostos pagamentos irregulares efetuados em favor de João Roberto Borges (Papelaria). Nessa ação, Riva foi condenado a mais de 21 anos de prisão, totalizando uma pena de 44 anos.
A Operação Arca de Noé foi deflagrada pela Polícia Federal em 2002. Segundo a denúncia, os ex-presidentes e ex-primeiro secretário da Assembleia Legislativa autorizaram emissões de cheques para empresas fantasmas que foram descontados em factorings de bicheiro João Arcanjo Ribeiro, condenado por formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, evasão de divisas, crimes contra o sistema financeiro nacional, sonegação fiscal e mandante de assassinatos.
Com GazetaDigital