domingo, 28/04/2024
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Abílio ocupou cargo no governo Taques; madrasta foi fantasma na ALMT

Contraditório, em entrevista ao Conexão Poder, candidato diz que comissionados e contratados não têm capacidade para passar em concurso e esquece do próprio histórico

O candidato à Prefeitura de Cuiabá, Abílio Brunini (Podemos), que ataca frequentemente servidores públicos comissionados e contratados, os chamando de paus mandados e/ou incapazes, tem parentes, cabos eleitorais e, até ele mesmo, que já atuaram ou atuam como comissionados e/ou contratados.

Em entrevista ao Conexão Poder, na última semana, o candidato disse que comissionados/contratados são “incompetentes” porque não passaram em concurso público, chegando a chamar o entrevistador André Michells de jornalista sem qualificação por ter exercido função pública como comissionado. 

Abílio, foi nomeado no governo Pedro Taques, em 2016 por indicação de seu avô, como arquiteto do Estado, apesar de recém formado, com salário de R$ 5 mil. 

A família do candidato já teve até mesmo funcionária fantasma, lotada no gabinete do ex-deputado Sebastião Rezende. A madrasta de Abílio, Damaris Rastelli, tinha cargo de assessora parlamentar, com salário de R$ 2.193 e foi flagrada trabalhando na rádio da Igreja Assembleia de Deus, pelo repórter Arthur Garcia, da TV Cidade Verde. 

Questionada, Damaris disse que trabalhava apenas na rádio e que era professora de espanhol nas Faculdades Evangélicas Integradas Cantares de Salomão (Feics). Ela negou ter cargo na ALMT. Desmascarada pelo repórter, o então deputado Sebastião Rezende, pastor na mesma igreja, confirmou Damaris como servidora (fatasma).

(veja reportagem no vídeo abaixo)

O vereador candidato a prefeito também já foi comissionado. Foi nomeado durante o governo Pedro Taques e tinha um salário de R$ 5 mil. Abílio trabalhou na Secretaria Estadual de Cidades (Secid). Ele ocupava o cargo de Superintendente de Projetos Habitacionais, apesar de recém formado pela UNIC em arquitetura.

Além do candidato, o irmão dele, Anderson Brunini, tem cargo de assessor adjunto da Superintendência do Planejamento Estratégico da Assembleia Legislativa, com salário de R$ 5.233. A irmã, Carolina Brunini, já foi servidora comissionada na Assembleia Legislativa, também no gabinete de Sebastião Rezende, com salário de R$ 2.193. 

Sobre os parentes comissionados, Abílio disse ao Conexão que sua madrasta não teve capacidade técnica para passar em concurso. “Ela não teve, porque se ela tivesse, ela teria passado em um concurso público“, afirmou. Sobre o irmão, que até hoje é servidor da Assembleia, Abílio também disse que não teve “capacidade técnica“. Abílio joga para a platéia e tenta agradar a categoria de servidores concursados.

Porém, seus atos e palavras renderam na semana passada nota de repúdio assinada por 29 sindicatos de servidores. Abílio reafirmou no Conexão Poder que servidores ajudam o gestor a roubar. Leia AQUI

Abaixo, a nomeação de Abílio no governo Pedro Taques 

Reprodução

Repórter-MT

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Parmenas Alt
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