domingo, 28/04/2024
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Bancários de SP fazem paralisação de 24 horas nesta sexta

Os bancários de São Paulo, Osasco e Região decidiram em assembléia na quinta-feira, 27, que vão rejeitar a proposta de reajuste salarial feita pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e vão fazer uma paralisação de 24 horas nesta sexta-feira, 28. A Fenaban propôs reajusta de 4,82%, mas os bancários reivindicam aumento real de salário, com reajuste de 10,3%.

Na terça-feira, 2, os bancários vão realizar uma nova assembléia para deliberar sobre a decisão de entrarem greve por tempo indeterminado a partir do dia 3, uma quarta-feira. As paralisações vão começar em diferentes horários. Primeiro na região central de São Paulo, depois nas demais regiões da capital, segundo o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.

Luiz Cláudio Marcolino, presidente do sindicato, afirma que “os bancários não abrem mão do aumento real de salário e da valorização dos pisos, da participação nos lucros, da cesta-alimentação e do auxílio-refeição. A responsabilidade desta paralisação é dos bancos, que não apresentaram uma proposta que contemplasse as reivindicações a categoria. Se não houver avanços na mesa de negociação os bancários vão à greve por tempo indeterminado”.

A categoria dos bancários – com 420 mil profissionais em todo o País, 114 mil dos quais integram o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região – é uma das poucas que possuem um acordo coletivo de trabalho com validade nacional.

A paralisação desta sexta visa pressionar a Federação Nacional dos Bancos que se reunirá, às 14 horas, no Hotel Mércure Grand Hotel SP (na região do Ibirapuera), com a comissão de negociação dos bancários para mais uma rodada de negociação sobre as reivindicações econômicas. Será a 8ª reunião da atual campanha nacional da categoria.

Reivindicações

Os bancários pedem reajuste salarial de 10,3%, que prevê aumento real de 5,5%; participação nos lucros e resultados (PLR) de dois salários mais valor adicional de R$ 3.500; piso salarial de R$ 1.628,24 (salário mínimo definido pelo Dieese); plano de cargos e salários em todos os bancos; 14º salário; cesta-alimentação de R$ 380 (salário mínimo vigente); 13ª cesta-alimentação; auxílio-creche/babá de R$ 380 (salário mínimo vigente); auxílio-educação para todos; e remuneração variável.

A reivindicação da remuneração variável foi incluída pela primeira vez nas negociações. Segundo o sindicato, o objetivo é regrar o pagamento e acabar com a cobrança de metas, considerada por eles abusiva. Almejam “uma remuneração complementar de 10% do total das vendas de produtos feitas em cada unidade, distribuído de forma linear para todos”. Pleiteiam também 5% da arrecadação com prestação de serviços distribuídos trimestralmente de forma linear a todos os bancários de cada instituição, incluindo os profissionais afastados por licença-saúde.

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Parmenas Alt
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