Bruna Magro a arte de Fotografar

Estamos em um filme dos anos 40. Ao invés de um carro compacto qualquer, o bólido deslizando pela estrada é um Fusca conversível. Margeando a pista não há cidades grandes ou bairros barulhentos, só o glorioso mato, relativamente intocado. No banco do carona, uma musa que não deve nada a Grace Kelly, dona de uma silhueta que lembra um instrumento musical. É hora de fazer uma parada, mas nenhum posto de gasolina está à vista. Resta encostar o carro entre as árvores e parar ali mesmo. Há uma câmera fotográfica no porta-luvas, uma musa inspiradora e um dia quente.



De volta à realidade: Bruna Magro, 22, não é atriz, mas suas fotos para a Trip são coisa de filme. Modelo desde os 13 anos, está acostumada às câmeras, apesar de dizer que é tímida. Esta é sua estreia em ensaios sensuais e conta que ficou nervosa no começo. Demorou pouco para se despir da vergonha e encarnar uma diva imponente, um personagem perfeito para ela. A gaúcha define seu estilo de vestir como clássico: “Gosto de roupas bonitas, de andar de salto alto”, tal qual uma protagonista provocante. 



Coerente com seu espírito de musa, Bruna não vacila ao eleger sua parte favorita do corpo: “ É a bunda, acho ela bonita”. Para fazer jus a todos os seus atributos e agradar ao noivo, capricha não só no que todos podem ver: “Procuro sempre estar com uma lingerie nova. Gosto de rendas, transparências”. Há de se ter coragem para estar ao lado de uma Audrey Hepburn que, ainda por cima, é modelo. Bruna responde que seu futuro marido “tem ciúmes, mas ele entende, já foi modelo também, apoia sempre”. 



Melhor assim. O filme continua; a estrela e o Fusca descansam entre as árvores. Bruna Magro – a gaúcha que quer ser jornalista – é uma moça tímida. A musa Bruna está aqui, nas lentes de Daniel Aratangy, esperando para ser ovacionada pelo respeitável público.



Produção e estilo Camila Nuñez Locação e carro Mau Marx Créditos de moda Filha de Isis, Lougerie,Richards, A Dor Amore, Cherry Pie, UV Line, Triya