terça-feira, 14/05/2024
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China supera Alemanha e se torna maior exportador mundial

A China superou a Alemanha como maior exportador mundial em volume comercial no primeiro semestre do ano, informou nesta quarta-feira a imprensa oficial, que reproduziu informações do último relatório da OMC (Organização Mundial do Comércio).

Entre janeiro e junho, a China vendeu bens ao exterior no valor de US$ 521,7 bilhões, enquanto a Alemanha, então líder mundial em exportação, negociou US$ 521,6 bilhões.

Apesar de as exportações chinesas estarem caindo há nove meses, a China conseguiu passar a Alemanha em números absolutos, embora analistas reconheçam que as vendas dos dois países não são comparáveis em valor agregado.

No período entre 2000 e 2007, as exportações chinesas dispararam a ritmos superiores a 25% ao ano, amparadas pelo crescimento da economia à média de dois dígitos, o que tornou a China a terceira potência mundial no final de 2008, superando também a Alemanha.

“Os dados não surpreendem, graças à força do crescimento econômico da China, mas a economia chinesa não se beneficiou em excesso das exportações. A maior preocupação continua sendo a qualidade das exportações”, explicou Li Daokui, diretor do Instituto de Economia e Empresa da Universidade de Tsinghua, em Pequim.

A indústria exportadora chinesa, tradicional impulsora econômica do gigante asiático, foi gravemente atingida pela recessão mundial, que obrigou o fechamento de milhares de fábricas, sobretudo no sul do país, deixando mais de 20 milhões de pessoas sem emprego.

A OMC evitou prever se será a China ou a Alemanha a líder de exportações no mundo no final do ano, embora tenha apontado dois fatores principais para solucionar a dúvida: taxas de câmbio e medidas protecionistas.

O governo chinês denunciou que as medidas comerciais para limitar seus produtos foram ampliadas desde a eclosão da crise financeira e econômica.

Segundo seus dados, de outubro de 2008 a junho deste ano, os danos comerciais causados por medidas do tipo somam mais de US$ 9,8 bilhões, mais que o dobro na comparação com os nove meses anteriores.

Já os países ocidentais há anos pedem ao governo chinês que flexibilize o yuan, já que consideram que a divisa chinesa foi desvalorizada artificialmente.

F.Online

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Parmenas Alt
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