quinta-feira, 16/05/2024
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Contos eróticos são alternativa para quem já enjoou de pornô

Autoras contam como os contos eróticos podem ajudar no toque e autoconhecimento feminino; confira algumas histórias

Assim como muitos filmes adultos — e até lives para maiores que começaram a fazer sucesso na quarentena  –, os contos eróticos são uma forma de provocar a imaginação e, principalmente, o autoconhecimento. Cansadas do que liam por aí — por acharem que muitos contos são dedicados ao prazer masculino –, três mulheres contaram ao Delas que se viram encorajadas a escrever contos eróticos para compartilhar experiências e ajudar outras mulheres a se tocarem e explorarem mais o seu corpo .

Com pouco mais de 2,3 mil seguidores no Instagram, a atriz e criadora Blanca Nunes* (@contosdablanca) , de 39 anos, conta que fica assustada com a quantidade de mensagens que recebe de mulheres que contam que tem vergonha de sentir prazer sozinhas e se masturbarem. “O autoconhecimento da mulher é muito limitado pela nossa cultura. Tudo é muito falocêntrico, sempre voltado para o prazer do homem, falando sempre que o homem quer meter, que o homem quer comer, mas a gente também quer”, conta.

“Apesar de hoje gostar muito, os contos eróticos não faziam parte das minhas leituras de cabeceira, por exemplo. Isso acontecia porque eles eram feitos para os homens sentirem prazer, por isso não me excitavam.”

A auxiliar administrativo e dona do perfil @cafajane , Ane Pires, de 26 anos, conta que consumia esse tipo de conteúdo, pois sempre gostou, mas não qualquer conto. “Como o mercado erótico, geralmente, é para homem, tem coisas muito óbvias. Prefiro as subjetivas, como os quadrinhos, que têm um mistério”, diz.

Quando ela fala em histórias óbvias, está falando dos textos que no primeiro parágrafo já tem sexo. “Geralmente, as mulheres gostam que tenha uma história, para entender como tudo começou e imaginar a cena”, explica.

Assédio dos leitores

Contos eróticos ajudam no autoconhecimento feminino

Como a intenção é brincar com a imaginação sem qualquer tabu, Ane conta que acaba recebendo muitas mensagens de assédio. “Algumas pessoas acham que, como você fala de sexo e narra cenas de sexo, que você está muito disponível, tanto do público feminino quanto do masculino. Recebo imagens com nu explícito e propostas não convencionais”, diz.

Quem também sofre com isso é a dona da conta @textilado , Agnes Benites, de 22 anos. “As pessoas costumam confundir bastante o que a gente escreve com a vida real, porque eu não sou o que eu escrevo. Confundem contos eróticos com pornografia, e não é isso”, afirma a estudante. “Acho que a diferença está na dedicação e no cuidado com que aquilo é feito”, diz.

Experiências pessoais aparecem nos contos

Blanca, Ane e Agnes revelam que os textos têm, em sua maioria, experiências sexuais pessoais que cada uma vivenciou ou que gostariam de realizar. “Quase tudo que sai nos contos da Blanca não é fictício. O que tem lá é muito sobre a minha vida, sobre as minhas experiências, mas, é claro, um pouco romantizado”, conta a atriz.

Contos eróticos ajudam no autoconhecimento feminino
shutterstockContos eróticos ajudam no autoconhecimento feminino

Agnes diz que, no início, foi difícil separar quem é ela das personagens dos textos, mas foi aprendendo isso com o tempo. “Tem contos meus que misturam experiências pessoais e com coisas que eu quero realizar. Minha intenção é que todo mundo se sinta no texto e se enxergue dentro daquela situação”, declara.

Ane conta que, como leitora e escritora de contos eróticos, hoje, sente mais prazer escrevendo. “Quando você cria coisas para o universo erótico, a sensação de prazer está em saber que muitas mulheres se soltam e se sentem livres lendo isso. É muito libertador saber que eu vou fazer o dia de alguma mulher melhor de alguma forma.”

* As autoras usam pseudônimo.

Confira alguns contos de Blanca, Ane e Agnes abaixo:


1. Conto da Blanca (@contosdablanca)

“A minha paixão pela sexta-feira nasceu muito antes do famoso “sextou”. 
Sempre foi dia de prazer. 
Eu trabalho num escritório em que no final da semana, todos saem mais cedo 
e eu sou responsável por fechar o local. No início eu achava chato ter que ficar 
lá mas depois comecei a gostar. Tenho esse costume, de tentar fazer algo chato 
virar prazeroso. E o que pode ser mais prazeroso do que sexo? Pedi para meu 
namorado me encontrar no escritório, a gente podia ficar um pouco junto até 
a hora de fechar e depois seguiríamos para curtir a noite. 
Ele chegou por volta das 16h. Entrou sem nem me dizer oi. Foi logo me 
agarrando. Ele, o Daniel, meu namorado, sempre foi muito fogoso e sempre 
está pronto para meter. Mas em alguns dias específicos, ele chegava com uma 
pegada diferente e deliciosa. Esse era um desses dias. Ele colocou a mão em 
mim e já me sentiu molhada, senti ele ficando duro e logo comecei a ajudar a 
liberar a mesa. “Ah, que delícia, adoro quando ele me come nessa mesa.” Ele 
me deitou e subiu minha saia, puxou a calcinha para o lado e começou a me 
chupar. Fiquei aproveitando por um tempo mas não via a hora de sentir o pau 
dele entrando em mim. Ele tem um pau enorme e delicioso, me sinto inteira 
preenchida. Comecei a puxar ele para cima mas ele queria continuar me 
chupando. 
– Quanto tempo temos? Ninguém vai aparecer aqui, né? – Ele 
perguntou. 
– Temos todo o tempo do mundo, amor. Todo mundo já foi embora e é 
sexta-feira, lembra? Eu que fecho o escritório. Não se preocupe. – 
Comecei a frase com a voz normal, mas ao final dela eu já estava 
gemendo e sussurrando. 
– Re, então vamos aproveitar todo o tempo do mundo. Deixa eu chupar 
cada pedacinho seu. – Disse ele. 
– Chupa, amor, chupa gostoso. – Respondi ainda gemendo e ele 
continuou. 
Começou com aqueles movimentos circulares leves e aos poucos foi 
aumentando o ritmo, sentindo o que meu corpo pedia. Estava tão gostoso que 
eu tive que começar a segurar o gozo. Não queria gozar agora, queria 
aproveitar mais. Quando ele percebeu isso, subiu em cima da mesa, por cima 
de mim e ainda me deixando deitada, colocou o pau na minha boca. Começou 
a meter na minha boca, ele fazia os movimentos para frente e pra trás. Bem 
devagar, curtindo cada ida e volta. Estiquei a mão até o computador e apertei 
o play. Meu spotfy já estava aberto e a música tomou conta da sala. Ele esticou 
a mão e aumentou o volume. E ao som de Roxette, continuamos na chupação 
deliciosa. Quando ele parou os movimentos, agarrei a cabeça do pau dele e 
apertei de leve, chupando gostoso. Ele gemeu. E eu fico louca quando ele geme 
desse jeito. 
– Vem, Dani, quero sentir seu pau dentro de mim. – Eu sussurrei. 
– Quer, é? – Ele provocou. 
– Quero muito. Mete gostoso. – Falei com voz tremida. 
Ele desceu e me puxou um pouco as minhas pernas para que a gente pudesse 
se encaixar direito. 
“Não acredito que vou sentir esse pau agora dentro de mim. Que vou meter 
gostoso numa sexta-feira a tarde, dentro do meu escritório. Era tudo que eu 
queria.” Pensei. E no mesmo momento meu pensamento foi interrompido por 
barulho. Ficamos imóveis por alguns segundos, um olhando para a cara do 
outro, tentando entender em que mundo estávamos. Depois desses segundos 
foi aquela correria: 
– Merda! Dani, é a campainha. – Falei baixinho olhando vendo ele olhar 
para o próprio pau ficando mole. 
– Porra! Você disse que ninguém ia chegar e que tínhamos todo o tempo 
do mundo. 
– Pois é. Não sei quem pode ser. Que merda! Se alguém te vir aqui, posso 
perder meu emprego. – Gritei entre os dentes. 
– Seja quem for, já sabe que você tá numa curtição, porque já ouviu a 
música nessa altura. Merda. O que a gente faz agora? 
– Dani, você vai ter que se esconder no banheiro. – Afirmei. 
– Era só o que me faltava! – Ele disse enquanto era arrastado para o 
banheiro. 
Peguei a calça dele e joguei dentro do banheiro. Fechei a porta. Me olhei 
no espelho. Tudo ok. Caminhei até a porta. Fodeu! Era o sócio do meu 
chefe. Um cara que nunca aparece aqui, muito menos numa sexta-feira no 
final do expediente. Respirei fundo e fui abrir a porta. 
– Boa tarde. Você é a Regina, certo? – O cara me perguntou. 
– Sim. Tudo bem? Me desculpe, sei que é sócio do Antônio, mas não me 
lembro o seu nome. – Perguntei, logo pensando “Que homem”! 
– Marcos. Muito prazer. – Ele respondeu me estendendo a mão. Nos 
cumprimentamos e ele foi entrando. Olhei para a sala e tudo parecia, 
relativamente, normal. Também olhei para a porta do banheiro fechada 
e fiquei pensando em como o Dani estaria lá dentro. Ri. – Regina, 
desculpe vim sem avisar mas eu precisava pegar alguns documentos para levar para outra cidade no final de semana. Mas o Antônio me 
disse que os documentos estariam com a Ariel. 
– A Ariel já foi embora. Alias, todos já foram embora. Hoje é sexta-feira. 
Eu que fecho o escritório. Mas acho que posso te ajudar. – Falei 
caminhando até a mesa e procurando a pilha de papeis que a Ariel 
tinha separado. Sorte que eu sabia onde estavam. – Me acompanhe, 
por favor. – O convidei. 
Encontrei. O envelope que estava na minha mão foi parar na mão dele e eu 
não tive tempo nem de soltar os papeis. Outro barulho. “Puta merda! O Daniel 
esqueceu de colocar o celular no silencioso.” Marcos olhou para mim e já 
levantou uma sobrancelha. 
– Tem um celular tocando no banheiro. – Constatou Marcos. 
– Que cabeça a minha! Sempre faço isso. Vou ao banheiro com o celular 
na mão e esqueço em cima da pia. – Respondi. 
– Regina. Seu celular está na sua mesa. – Ele disse apontando para o meu 
celular. E não tinha nem como mentir, porque era uma foto minha com 
o Daniel no fundo de tela do celular. Fiquei muda. – Você disse que 
estava sozinha. Quem está no banheiro. Está acontecendo alguma coisa 
aqui? Você está bem? – Marcos começou a sussurrar. 
– Marcos, me perdoe. Está tudo bem sim. É Daniel, o meu namorado. Ele 
veio me pegar e chegou antes da hora. Fiquei com pena de deixa-lo 
esperando na rua e pedi para ele entrar. 
– Regina, o Antônio não vai gostar de saber disso. Você sabe que é 
expressamente proibida a entrada de familiares. Principalmente 
namorados ou namoradas. – Marcos me repreendeu. 
– Eu sei, Senhor. Eu sei. Nunca aconteceu e não acontecerá novamente. 
Ou porque meu namorado jamais virá aqui de novo ou porque eu 
jamais virei aqui de novo. – Falei. 
Marcos caminhou até a porta e bateu. 
– Daniel. Pode sair. Já sei que está aqui. – Marcos afirmou. 
O Dani abriu a porta, todo envergonhado e ainda com as calças abertas. 
Pensei comigo: “Por que ele fecharia as calças? Desde quando homens 
conseguem fazer duas coisas ao mesmo tempo? Não da pra se esconder e 
colocar direito a roupa ao mesmo tempo, né? Muito menos colocar o celular 
no silencioso.” O Dani olhou pra mim e percebeu meu olhar de “Eu vou te 
matar”. Mas estendeu a mão para Marcos que não conseguiu devolver a mão 
para ele. Ficou aquela situação estranha e engraçada de “Onde será que esse 
cara colocou a mão?”. 
– Marcos, fique tranquilo. Já vou fechar o escritório e isso jamais vai 
acontecer. – Coloquei com uma certa apreensão na voz. 
– Vocês estavam transando? – Marcos perguntou diretamente. 
Rolaram aqueles cinco segundos de silêncio. Um triangulo de olhares 
envergonhados. 
– Olha, Marcos. Estávamos sim. – Eu disse na lata. 
– Imagina. Lógico que não. – Disse o Daniel ao mesmo tempo. 
“Essa situação não pode piorar?” Pensei. 
– Antônio nunca pode saber disso. Mas… Eu… Particularmente… Sou 
super a favor de que as pessoas transem. Seja lá qual for o contexto. – 
Respondeu Marcos. 
“Pode!” Constatei. 
– Marcos, eu fiz todo o meu trabalho. O dia já tinha acabado aqui no 
escritório. Eu só ficaria aqui até a hora de fechar por puro protocolo 
mesmo. Mas meu trabalho está todo feito. – Tentei me esquivar. 
– Ah, sim. Tenho certeza. Eu sei da sua competência. – Disse Marcos com 
um meio sorriso nos lábios. Um pouco mais de silêncio e ele continuou: 
– Vocês se importariam se eu assistisse? 
Olhei para o Daniel. O Daniel olhou para mim. Já tínhamos conversado sobre 
o quanto tínhamos vontade de ir num swing. A verdade é que eu adoro me 
mostrar. Sempre adorei a ideia de transar para alguém assistir. E o Daniel 
sempre teve vontade de me assistir transando com outra pessoa. Sempre 
fomos bem resolvidos com nossas vontades e sempre conversamos muito. 
Então bastou esse olhar. Senti as mãos do Daniel agarrando meu quadril e me 
colocando de novo em cima da mesa, de barriga para cima. Ele tirou a cueca e 
estava com o pau muito duro. Tão duro como poucas vezes vi antes da transa 
começar pra valer. Olhei para Marcos e o percebi se aconchegando numa 
cadeira. Ele abriu o zíper e colocou o pau para fora. No momento em que vi o 
pau do Marcos, senti o pau do Daniel entrando em mim. Bem devagar. 
Comecei a molhar gostoso. E ele deslizava pra dentro de mim. Continuava 
devagar. Me olhando nos olhos. Joguei os braços para cima, segurei a mesa e o 
encaixe ficou mais perfeito ainda. Olhei de novo para o Marcos, e enquanto ele 
se masturbava com cara de safado, senti mais tesão ainda. Eu queria aquele 
pau também. Isso não tinha me passado pela cabeça. Mas eu queria. Acho que 
isso seria para outra ocasião, ainda não tinha conversado com o Dani sobre 
isso. 
Num impulso, o Dani me virou de costas para ele e colocou meus pés no chão. 
Estava apoiada na mesa, inteira aberta para ele e para o Marcos. Ele entrou de 
novo em mim, com mais força e começou a meter bem forte. Comecei a 
queimar de prazer. Sentia aquele pau entrando e saindo de mim, num ritmo 
perfeito. Forte. Cada vez mais forte. Gemi alto e senti as mãos do Daniel segurando meu cabelo. Ele me cavalgava com vontade. Fui sentindo ele 
ficando mais duro ainda. Inchando. Passei dois dedos na minha boca, os 
deixei bem molhados e os coloquei no meu grelo. Fui mexendo em mim 
enquanto o Daniel metia gostoso. Olhava para trás e via Marcos se deliciando. 
Comecei a entrar quase num estado de torpor de tanto tesão. Não sei nem 
como consegui dizer isso, só sei que quando percebi já tinha dito: 
– Deixa eu te chupar bem gostoso, Marcos? 
Ele levantou e veio até mim. Eu estava vivendo um sonho. Deitada de barriga 
para baixo numa mesa. Dando de quatro para o Daniel e vendo o Marcos 
chegando do outro lado para colocar o pau na minha boca. Senti o Daniel 
entrando num ritmo mais forte ainda. Ele começou a me comer com mais 
força e sem parar. Não parava nem por um segundo. Eu continuava mexendo 
no meu grelo, bem gostoso. No mesmo ritmo. E aquele pau diferente, mas 
delicioso, entrou na minha boca. O cheiro dele era delicioso. Fiquei muito 
excitada com o fator novidade. Fui ficando mais louca ainda. Coloquei na boca 
de uma vez só. Engoli aquele pau e nunca mais soltei. Explodi em pouco 
tempo. Fiquei aproveitando aquele gozo e a sensação de prazer que estava 
sentindo. Cada poro do meu corpo estava explodindo de prazer. E mesmo 
depois que eu gozei, o Dani continuou no mesmo ritmo. E eu continuava com 
o pau do Marcos na minha boca. Chupava com gosto. Ouvi ele começar a 
gemer olhei para ele. Meus olhos diziam “Goza na minha boca.” Senti aquele 
líquido delicioso entrando pela garganta e não soltei o pau dele. Ele gemeu 
alto e andou para trás. Ficou passando o pau na minha cara, todo gozado. No 
mesmo segundo senti aquela porra quente dentro de mim. O Daniel gozava 
enquanto me via com a porra do Marcos na boca. Eu continuei mexendo no 
meu grelo e de repente senti aquele prazer inenarrável de novo. Gozei gostoso 
mais uma vez enquanto eles se acalmavam. Marcos sentou na cadeira. Dani 
sentou na mesa ao meu lado e me ajudou a levantar. Nos abraçamos até 
ouvirmos a voz do Marcos. 
– Que putaria gostosa a gente fez! Por essa eu não esperava. 
– Muito menos eu. – Respondi. 
– Nem eu! – O Dani emendou. 
– Acho até que vou dar mais umas passadas por aqui no final do dia. – 
Disse Marcos para descontrair. 
Nós rimos. E eu só conseguia pensar em duas coisas. A primeira era que eu 
não sabia se teria uma próxima vez porque eu não sabia se ainda tinha um 
emprego. A segunda era que eu queria de novo. Ah, como eu queria.

2. Conto da Ane (@cafajane)

Já deviam ser umas 7 da noite quando despertei de um cochilo, apenas umas 2 horas após nosso retorno a chácara. 
Sentia algo gelado em meu abdômen, sensação estranha. Abri os olhos e vi suas íris verdes me encarando. Sua boca próxima a minha. Seu corpo suspenso sobre o meu. Suas mãos em minha barriga. Geladas. 
– Oi amor, o que é isso em sua mão? 
– Oi baby adormecida. são para você acostumar com a temperatura… 
– Como assim? 
– Brincaremos com gelo! 
Me assustou e me excitou ao mesmo tempo. Me espreguicei na cama enquanto ele observava cada músculo meu se esticando. Ele me beijou com sua intensidade tão característica, os ares de dono e de senhor da minha vida. Meu protetor e meu adorador ao mesmo tempo. 
Meus pés bateram em algo. Um balde de gelo, com o restante da espumante ainda. 
Levantou-se da cama e foi até meus pés pegando algumas pedras de gelo. Começou passando-as nos meus pés, entre os dedos. Nas panturrilhas. Do lado interno do joelho. Já estava inteiramente arrepiada. 
Colocou o gelo entre os lábios e me beijou. Agora descia com o que restava do gelo em sua boca sobre meus seios. Desceu pelo vinco do meu abdômen com o gelo. Caíram gotas geladas em meu sexo. Minhas pernas se movimentaram involuntariamente. Ele ajoelhou entre minhas pernas e enfiou a mão no balde pegando mais gelo. Outra pedra de gelo em sua boca, e passou-a em minha vulva. Nossos olhos verdes se encontraram. 
Nunca tinha tido essa sensação de uma boca me explorando junto com gelo. Era uma profusão de sensações bem difícil de explicar. Um tesão mais complexo, mais intenso. Halls preta perto daquilo era coisa de adolescente inexperiente. 
Sentia minha intimidade inteira molhada de água gelada, meio dormente, e ao mesmo tempo seus dedos ágeis entrando e saindo, minha umidade própria, e sua língua chupando tudo. O prazer com ele era um mistério e uma certeza juntas. 
Não aguentei quando ele enfiou uma pedrinha em mim e me falou para colocá-la de volta em sua boca. Gozei vendo ele quebrá-la nos dentes e engoli-la. 
– Quero pau! Agora! 
– Estava só esperando você pedir baby! Demorou muito… 
Levantou-me da cama com uma mão e me colocou sobre si em pé. Apesar da nossa diferença de 25 anos de idade, ele era bem forte ainda. 
Se a experiência com o gelo já foi absurdamente boa, imagina uma penetração em pé com tudo gelado pós orgasmo em um oral inesquecível. Quer dizer, tudo não né. O pau do tio Ale era quente. Quente como tudo dele. Não trocaria aquela coroa de quase 50 nem por 3 de 20. Hahaha. 
Trepamos em pé um bom tempo, com muito beijo na boca e olho no olho, e ele se declarando hahaha até eu não aguentar mais a posição e pedir para ele me pegar de quatro. E queeee pegada deus! Sem piedade nenhuma! Fundo, vigoroso, me abrindo ao meio com aquele pau grosso com veias pulsando. Confesso que estava usando todo meu auto controle para não me declarar de vez, risos.

3. Conto da Agnes (@textilado)

O tesão subiu no primeiro olhar. Não sei o que tinha nela que me dava tanto tesão, tanta vontade, tanto desejo… eu já não sabia mais como reagir, eu não sabia mais o que fazer, já estava ficando louca. Foi tesão à primeira vista, eu não a conhecia, mas aquele olhar que despiu minha roupa, e me tomou por completo, foi o suficiente para eu desmontar, para eu sentir minha calcinha molhar. 
Conversamos por 10 minutos, e eu já não me segurava mais, tão perto que sentia sua respiração cortar o meu rosto, e minha boca salivar, falava no meu ouvido enquanto seu pescoço ficava em direção da minha boca. Puxei-a pela mão para um lugar mais reservado no barzinho que estávamos, e fiz com que ela sentisse minha bct ali mesmo. 
Eu nunca tinha feito isso anteriormente, parecia absurdo sentir isso por alguém, não havia explicação, só havia excitação da minha parte e da dela, e ela não disfarçava estar curtindo aquilo, talvez porque soubesse o feitiço que ela tem. Passou os dedos delicadamente, que saíram molhados e fazendo liga, os colocou na própria boca, apertava e abria uma das minhas nádegas por debaixo da saia. Tirou da boca enfiou em mim, fundo, ali mesmo. Faltou ar, e me faltou chão… minha cara não conseguiu esconder que eu já estava maluca, e ela tava querendo bastante que eu continuasse assim, ou pior. Não havíamos nos beijado ainda, a gente estava transando sem nem ao menos nos beijar. 
Conforme mexia os dedos dentro de mim, sua boca encostou lentamente, gosto de álcool, bala de menta e o meu, a língua dançava na minha boca enquanto eu prendia um gemido baixinho. Sentia o ápice cada vez mais perto, ela tirou os dedos e disse que eu só gozaria quando ela quisesse, as minhas pernas estavam bambas, eu já não sabia onde estava a galera que estava comigo mais, quando me dei conta, estávamos no carro dela, chupando uma a outra e gozando juntas.

Fonte: undefined – iG @ https://delas.ig.com.br/amoresexo/2020

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Parmenas Alt
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