quarta-feira, 15/05/2024
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Escola municipal é referência no atendimento a deficientes auditivos em VG

Profissionais especializados, comunidade escolar participativa e projetos exitosos. Estes são os itens que levam a escola municipal “Honorato Pedroso de Barros” a ostentar o título de unidade referência no atendimento aos deficientes auditivos em Várzea Grande. A diretora Salma Nassarden explica que o estabelecimento de ensino é o único da cidade a ofertar a educação infantil, as séries iniciais do Ensino Fundamental (1º ao 5º ano) e a Educação de Jovens e Adultos a essa clientela especial.

Este ano letivo, de acordo com a Coordenadoria de Educação Especial da Secretaria Municipal de Educação e Cultura, há 37 alunos matriculados. Destes, seis estão inclusos nas séries regulares. Os demais, divididos nas três salas especiais oferecidas pela escola. Para o melhor aprendizado desses estudantes, o local abriga uma sala de recursos, ou seja, um espaço especializado no desenvolvimento das particularidades de cada um quer seja, por exemplo, no aprendizado da Língua Brasileira dos Sinais (LIBRAS) ou no processo de socialização.

“Em virtude do excelente trabalho desenvolvido pelos profissionais, é constante a procura de pais e responsáveis, de diversos pontos do Estado, por vagas na instituição”, informa a diretora.

Uma das preocupações da direção da escola refere-se à inserção dessas crianças e jovens deficientes auditivos no convívio social. Para isso, a equipe pedagógica desenvolve inúmeros projetos que aliam o conteúdo escolar ao cotidiano. Um bom exemplo é o “Ida ao Supermercado” – em que os estudantes são instruídos por seus professores sobre a maneira de se portarem nesse estabelecimento e, principalmente, sobre os valores e manuseio dos produtos expostos.

Outro projeto que vem mobilizando a comunidade escolar é o “Cozinha Experimental”. “Além de incentivar a leitura e interpretação das receitas culinárias, esse projeto auxilia na questão matemática, uma vez que as crianças adquirem a noção de medidas, como um terço, um quarto”, esclarece Salma. Na última semana, os estudantes foram convidados a fabricarem seus próprios ovos de chocolate na cozinha da escola. “Mesmo com recursos escassos e local inapropriado, o “Cozinha Experimental” está auxiliando no processo de inclusão social”.

E, pensando nesta inclusão social, a unidade de ensino não mede esforços em unir todos os alunos nas atividades propostas. O coral “Mãos que encantam” e a acolhida são bons exemplos. O primeiro, reúne estudantes com e sem deficiência que representam – por meio da LIBRAS – diversas canções. De acompanhamento, penas a melodia na versão instrumental.

Já o segundo, é realizado antes do início das aulas. A diretora explica que nesse momento de oração e reflexão, o Pai-nosso é lembrado, também, por meio da linguagem de sinais. “Aqui na escola, todos os alunos, desde a pré-escola, têm aulas para aprenderem a LIBRAS. Até os funcionários recebem capacitação para o convívio com as crianças que possuem problemas auditivos”, completa Salma Nassarden.

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Parmenas Alt
Parmenas Alt
A estrada é longa e o tempo é curto. Não deixe de fazer nada que queira, mas tenha responsabilidade e maturidade para arcar com as consequências destas ações.
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