quarta-feira, 15/05/2024
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Ex-presidente da Câmara de Cuiabá e mais 8 pessoas são condenados à prisão por desvio de R$ 7,7 milhões

O ex-presidente da Câmara de Cuiabá, Lutero Ponce, foi condenado a 17 anos e 8 meses de prisão, em regime fechado, por causar prejuízo aos cofres públicos, por meio das contratações fraudulentas e desvio de dinheiro público. A decisão é do juiz da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Marcos Faleiros e é do dia 30 de novembro.

A quadrilha teria desviado R$ 7,7 milhões por meio de simulações de compras e contratações pela Casa.

O ex-presidente da Comissão de Licitação da Câmara, Ulysses Reiners Carvalho, foi condenado a 17 anos e 8 meses, assim como o ex-secretário de Administração Financeira da Câmara, Luiz Enrique Silva Camargo, e o controlador Interno nomeado por Lutero, Atila Pedroso De Jesus.

Ítalo Griggi Filho recebeu pena de 15 anos de prisão, bem como Leandro Henrique de Arruda Axkar, Ana Maria Alves das Neves, Helio Udson Oliveira Ramos e Marcos David Andrade.

Conforme a decisão, Luiz Enrique Silva Camargo, Ulysses Reiners Carvalho, Hiram Monteiro, Ana Maria Alves das Neves, Hélio Udson Oliveira Ramos, Marcos David Andrade E Ítalo Griggi Filho eram os responsáveis por arregimentar empresários a participarem das diversas “contratações”.

Já Ulysses Reiners Carvalho, Hélio Udson Oliveira Ramos e Marcos David Andrade seriam os indicados para montar as licitações fraudulentas.

O grupo simulava o recebimento dos produtos e serviços na Câmara de Cuiabá, atestando as respectivas notas fiscais, simulando a realização de controle interno para dar aparência de regularidade ao serviço pago, inclusive para ludibriar o Tribunal de Contas Estadual (TCE).

Conforme a denúncia, Lutero Ponce era o líder do grupo e, na condição de presidente da Câmara, foi o responsável por montar sua equipe especificamente para causar prejuízo aos cofres públicos, por meio das contratações fraudulentas e desvio e dinheiro público.

“Sustenta que Lutero Ponce de Arruda também era o responsável por coordenar a equipe e autorizar as aquisições, fornecimentos e respectivos pagamentos”, diz trecho da denúncia.

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Parmenas Alt
Parmenas Alt
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