segunda-feira, 13/05/2024
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Ex-presidente Fujimori é condenado a seis anos de prisão

O ex-presidente peruano Alberto Fujimori foi condenado, nesta terça-feira, em primeira instância, a seis anos de prisão, por invasão domiciliar durante seu mandato, de acordo com veredicto lido pelo tribunal especial da Corte Suprema.

Um tribunal especial da Corte Suprema de Justiça emitiu a sentença, que também condena Fujimori a pagar uma multa de 400 mil soles (cerca de 135 mil dólares).

A sentença foi lida na presença do ex-presidente, que apelou de maneira imediata.

O ato foi realizado em uma sede policial de Lima onde Fujimori está detido desde setembro, quando foi extraditado do Chile.

Esta é a primeira condenação de Fujimori, que enfrenta duas acusações de violação dos direitos humanos e outras quatro por corrupção.

Julgamento histórico

O julgamento do peruano Alberto Fujimori começou na segunda-feira em um departamento da polícia de Lima. Porém, a audiência precisou ser interrompida por causa de uma crise de hipertensão do ex-presidente.

Antes disso, Fujimori alegou inocência nas acusações de que teria ordenado assassinatos na “guerra suja” contra rebeldes ao longo de seu governo nos anos de 1990.

Fujimori, clamou na segunda-feira, a gritos sua inocência para um grupo de juízes da Corte Suprema, no histórico processo por abusos a direitos humanos, que pode lhe render até 30 anos de prisão.

“No meu governo se respeitaram os direitos humanos de 25 milhões de peruanos, sem exceção alguma. Se foram cometidos alguns fatos execráveis os condeno, mas não foram ordens de quem fala”, exclamou Fujimori.

“Eu por isso rejeito as acusações, totalmente, sou inocente e não aceito essa acusação”, acrescentou o ex-presidente, que governou o Peru de 1990 a 2000.

O julgamento do ex-presidente peruano Alberto Fujimori por violação dos direitos humanos começou nesta segunda-feira em um departamento da polícia de Lima.

Fujimori é julgado pelos massacres de “Barrios Altos” e “La Cantuta” (em Lima entre 1991 e 1992), onde morreram 25 pessoas, executadas por um esquadrão de extermínio do exército, e pelo caso conhecido como “Porões do Serviço de Inteligência do Exército (SIE)”, que consistiu no seqüestro e prisão ilegal de um jornalista e um empresário da oposição.

(*Com informações das agências Reuters e AFP)

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Parmenas Alt
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