terça-feira, 14/05/2024
InícioAgronegócio Exame de mormo para transporte de equinos deixa de ser obrigatório em...

 Exame de mormo para transporte de equinos deixa de ser obrigatório em Mato Grosso

Portaria do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) traz novas diretrizes para prevenção, controle e erradicação da zoonose

O exame do mormo em equinos para a emissão de Guia de Trânsito de Animal (GTA) passa a não ser mais obrigatório em Mato Grosso. Conforme o Instituto de Defesa Agropecuária do Estado (Indea), responsável pela emissão do documento obrigatório para a movimentação de qualquer espécie animal de produção, a mudança atende a uma portaria do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), que traz as novas diretrizes para prevenção, controle e erradicação da enfermidade infecciosa causada pela bactéria Burkholderia mallei, que afeta cavalos, mulas, jumentos, burros e asnos.

Com essa alteração, segundo o médico veterinário do Indea e integrante do Programa Estadual de Sanidade dos Equídeos (PESE), Aruaque Lotufo, o transporte de equinos ou a participação em eventos, por exemplo, sem exame negativo de mormo já está valendo.

“Mato Grosso, somente este ano, já realizou 266 eventos com aglomeração de equinos, e essa mudança atinge esse segmento, que antes da alteração era obrigado a fazer o exame para ter acesso ao GTA”, explica.

Outra alteração feita pela portaria do Mapa foi a nova definição para comprovação de mormo. A partir de agora, para ser considerado resultado positivo para a doença de mormo, o equídeo precisa possuir exames sorológico positivo e apresentar sinais clínicos compatíveis com a doença. Anteriormente, apenas o exame de sangue positivo era suficiente.

Com a mudança, tendo o exame de sangue positivado e também sinais da doença, o animal é sacrificado pelo Serviço Veterinário Oficial, e demais medidas necessárias são realizadas na propriedade.

Sobre mormo
O mormo é uma doença contagiosa causada por uma bactéria e acomete equídeos como cavalos, mulas, jumentos, burros e asnos e pode também passar para o homem, ou seja, é uma zoonose.

O animal se infecta pelo contato com equídeos doentes e em cochos e bebedouros contaminados. Também pode ocorrer a contaminação com o uso compartilhado de agulhas, esporas, encilhas, rédeas e freios contaminados.

Nos equinos existem relatos de quatro formas da doença: a forma nasal, a pulmonar (ambas associadas a doença de evolução mais rápida), cutânea (associada a quadro mais lento/crônico) e assintomático (sem sinal clínico).

Clique AQUI, entre na comunidade de WhatsApp do Altnotícias e receba notícias em tempo real. Siga-nos nas nossas redes sociais!
Parmenas Alt
Parmenas Alt
A estrada é longa e o tempo é curto. Não deixe de fazer nada que queira, mas tenha responsabilidade e maturidade para arcar com as consequências destas ações.
RELATED ARTICLES

DEIXE SEU COMENTÁRIO

Please enter your comment!
Digite seu nome aqui

dois × 4 =

- Publicidade -

Mais Visitadas

Comentários Recentes