terça-feira, 14/05/2024
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Fim do casamento termina em morte

O vendedor João Batista do Nascimento Freitas, de 27 anos, assassinou com quatro facadas, a comerciante Jociane Batista da Silva, de 31, proprietária de uma barraca de caldo de cana na feira do Verdão. A vítima era patroa da ex-esposa dele, Doriete da Conceição, de quem havia se separado há cerca de um mês e ele não se conformava com a situação. João Batista foi à casa de Jociane acertar as contas.

O crime ocorreu ontem, por volta das 7 horas, na casa da vítima, localizada na rua 22 do Jardim Brasil, em Cuiabá. Minutos após a execução, ele foi preso nos fundos do recinto tentando fugir. Com ele, policiais militares apreenderam a arma do crime, guardada na cintura.

Segundo policiais da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), João Batista não gostava da comerciante porque ela ajudou a ex-esposa dele, Doriete da Conceição, após a separação do casal, ocorrido há cerca de um mês. Desde então, Doriete foi morar com a patroa levando os dois filhos do casal.

Ontem de manhã, João Batista foi procurar Jociane para tomar satisfações. Ele a encontrou na casa com quatro crianças – dois filhos dela e dois dele. As crianças ficaram com medo de ver o vendedor nervoso e gritando com Jociane. Elas, então, correram para a casa da vizinha, que acionou a Polícia Militar. Doriete não estava na casa na hora do crime.

PMs do 3º Batalhão chegaram à casa e encontraram a feirante morta na cama. João Batista já tinha arrombado a porta dos fundos e se preparava para fugir no momento em que foi preso. Ele havia lavado a faca e a guardou na cintura.

“Ele (João Batista) tinha tomado banho, trocou de roupa. A bermuda, manchada de sangue, deixou no banheiro”, informou um policial. O criminoso apresentava sinais de arranhado provocado possivelmente pela vítima.

Os policiais descartam a hipótese de João Batista procurar a ex-esposa para executá-la. “Claro que, se a intenção dele (João Batista) fosse matar a ex-esposa, não teria matado a patroa dela só para não perder a viagem”, observou um policial.

Na delegacia, João Batista negou ser o autor do assassinato. Ele, no entanto, não soube explicar o que estava fazendo na casa e nem porque estava com as roupas sujas de sangue. Após o flagrante, ele seria encaminhado para uma unidade prisional da Grande Cuiabá.

DC

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Parmenas Alt
Parmenas Alt
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