sábado, 08/06/2024
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FMI prevê que economia do Brasil encolherá mais de 5% por efeitos do coronavírus

O FMI (Fundo Monetário Internacional) divulgou, nesta terça-feira (14), as previsões anuais para a economia mundial, o World Economic Outlook (Panorama Econômico Mundial, em tradução livre) no qual prevê que a atividade econômica de países como Brasil, México e Rússia encolherá mais de 5% em razão dos efeitos do novo coronavírus.

O estudo aponta ainda que entre os países emergentes e em desenvolvimento, a média de redução deve ser de 1% em 2020 ante uma previsão de crescimento de 4% divulgada há menos de quatro meses. “O crescimento será ainda menor se medidas mais rigorosas de contenção forem necessárias para conter uma disseminação mais ampla do vírus entre esses países”, diz o relatório.

Já em todo o mundo, a média de contração deve ficar em 3%, com países como Itália (-9,1%), Espanha (-8%), França (-7,2%) e Alemanha (-7%) entre os mais atingidos. Essa deve ser a maior desaceleração da economia mundial desde a Grande Depressão da década de 1930. O Fundo espera uma recuperação para 2021, com projeção de crescimento de 5,8%.

Na China, onde a COVID-19 foi a diagnosticada inicialmente, mas que já vê sua atividade comercial ser lentamente retomada, a economia deve crescer a uma taxa de 1,2% em 2020 (em 2019, foi de 6,1%), abaixo dos 6% da previsão de janeiro do FMI. A segunda maior economia do mundo deverá crescer 9,2% em 2021.

Na América Latina, onde o surto do novo coronavírus continua a aumentar, é provável que a economia se contraia, em média, 5,2%. A expectativa é de que a Argentina se junte ao Brasil com uma contração de mais de 5% em 2020. O declínio projetado de 6,6% do México seria o maior entre as economias do Hemisfério Ocidental, sem considerar a Venezuela.

A economia da Arábia Saudita deverá diminuir 2,3%, a da Nigéria 3,4% e a da África do Sul 5,8%.

Quase 2 milhões de pessoas já foram diagnosticadas globalmente com o novo coronavírus e cerca de 120 mil morreram por causa da COVID-19, segundo número da Universidade Johns Hopkins, nos EUA. Cidades em todo o mundo reduziram ao mínimo a atividade econômica, em um esforço para reduzir os casos da doença.

De acordo com as previsões do FMI, o surto do novo coronavírus atingirá o pico na maioria dos países durante o segundo trimestre, mas terá passado na segunda metade do ano, quando o fechamento de negócios e outras medidas de contenção devem ser gradualmente revertidas.

CNNBrasil / Com informações da Reuters

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Parmenas Alt
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