domingo, 28/04/2024
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Inadimplência abre semestre em desaceleração, diz Serasa

inadimplência do consumidor abriu o segundo semestre deste ano em ritmo de desaceleração, registrando em julho um ritmo menor que o observado nos dois primeiros trimestres do ano, segundo o Indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor, divulgado nesta quarta-feira.

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Em julho, a inadimplência cresceu 6,9% na comparação com o mesmo mês de 2008, índice menor que o do primeiro trimestre deste ano, quando a alta foi de 11,4% em relação ao mesmo período do ano passado, e que o do segundo trimestre, quando houve alta de 9,4%, na mesma comparação.

Segundo a Serasa, a desaceleração na inadimplência se deve à “melhora na atividade econômica, já a partir do 2º trimestre de 2009, com os primeiros sinais de contratação de mão de obra; do retorno do crédito, com prazos mais longos, e o regresso das negociações de dívidas; das taxas menores de juros e do aumento na confiança do consumidor”, que já começa a “enxergar a crise pelo retrovisor”.

De acordo com a Serasa, na perspectiva para os próximos meses, mantendo-se as condições atuais, a expectativa é de que a inadimplência do consumidor apresente quedas graduais na referência entre os acumulados. “Mesmo assim, a inadimplência do consumidor de 2009 deve apresentar um acréscimo na relação com 2008”, informou a empresa, em um comunicado.

Apesar do ritmo de desaceleração verificado entre o primeiro trimestre e o dado de julho, a inadimplência do consumidor cresceu 9,9% nos sete primeiros meses deste ano, na comparação com o mesmo período do ano anterior, depois de ficar estabilizada no acumulado de janeiro a maio (10,3%) e no semestre (10,4%).

Na comparação entre julho e junho deste ano, por sua vez, o indicador mostrou avanço de 2,8%, por conta dos dois dias úteis a mais que julho teve neste ano. Além disso, junho teve um recuo de 2,1% na inadimplência na comparação com maio, tornando-se uma base fraca para qualquer comparação.

Ranking

De janeiro a julho, o ranking de representatividade da inadimplência do consumidor foi liderado pelas dívidas com bancos, com uma participação no indicador de 44,1%, contra 43,2% no mesmo período do ano anterior. Em seguida vêm as dívidas com cartões de crédito e financeiras, que representaram 36,6% das dívidas entre janeiro e julho deste ano. No acumulado de 2008, a participação no indicador foi de 32,2%.

Em terceiro lugar estão os cheques sem fundos, com 17,4% no acumulado até julho de 2009. No mesmo período do ano passado, essa modalidade havia apresentado 22,3% de participação no indicador.

Encerram o ranking os títulos protestados, que, nos sete primeiros meses deste ano, tiveram uma participação de 1,9%. De janeiro a julho de 2008, a representatividade foi de 2,3%.

Entre janeiro e julho, os cheques sem fundos tiveram crescimento de 34,6% no valor médio das dívidas, na comparação com igual período de 2008. Os títulos protestados apresentaram alta de 17,1% na média. Já os cartões de crédito e financeiras e as dívidas com bancos registraram queda de 9,8% e 3,2%, respectivamente.

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Parmenas Alt
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