domingo, 28/04/2024
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Júlio Campos defende financiamento público de mídias alternativas para democratizar a comunicação

Em audiência promovida pela Subcomissão Especial da Comissão de
Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara de
Deputados, o deputado federal Júlio Campos (DEM/MT) informou que no
mês de julho a Câmara apresentará relatório final contendo propostas
após contribuições da população em capitais brasileiras sobre o
financiamento público de mídias alternativas.

“Queremos a contribuição da população para esse trabalho que, na
verdade, é de interesse de todos os brasileiros, a democratização da
comunicação”, ressaltou o parlamentar.
A discussão aconteceu em Recife, com participação da relatora deputada
federal Luciana Santos (PCdoB/PE), o secretário de Ciência e
Tecnologia de Pernambuco, Marcelino Granja; do jornalista integrante
do Centro de Cultura Luiz Freire, Ivan Moraes, do diretor da Empresa
Pernambuco de Comunicação, Roger de Renor, do diretor executivo da TV
Jornal, Luiz Carlos Gurgel, e de outros profissionais da área e
representantes da sociedade civil organizada.

De acordo com o secretário Marcelino Granja, o financiamento das
mídias alternativas é essencial para democratizar a comunicação no
Brasil e este projeto deve ser de iniciativa nacional, como já existe
aos grandes veículos nacionais.

“Esse projeto deve ter como base a afirmação soberana nacional, a
integração da América Latina, o combate as desigualdades sociais e
regionais e a democratização da sociedade com as reformas agrária,
política e dos meios de comunicação. O financiamento público deve
estender-se aos diversos meios alternativos, como sites e rádios e TVs
comunitárias. Desta forma, a população terá acesso as diversas formas
de pensamento”, afirmou Granja.
Segundo Marcelino é necessário que haja um sistema nacional público de
comunicação forte, de rádio e TV, que possa concorrer em pé de
igualdade com as grandes empresas de comunicação do país.

A relatora, deputada Luciana Santos destacou que o Governo Federal
investiu, em 2012, R$ 161 milhões em propaganda oficial, sendo que R$
111 milhões ficaram concentrados em apenas 10 empresas de comunicação.
Vivemos em uma realidade, mas as grandes empresas de comunicação
traduzem os fatos de forma completamente distorcida”, comentou a
deputada.

Propostas

Como propostas de financiamento das mídias alternativas, estão a
regulamentação dos critérios para a distribuição da publicidade
oficial, alteração das regras do Fust de modo a permitir a
universalização da banda larga e implantação de uma política nacional
de fomento à produção popular.

Entre as propostas encontram-se ainda a criação de fundos nacional e
estaduais de comunicação pública, criação de um fundo de fomento a
partir da contribuição das empresas concessionárias de rádio e TV e
criação da lei de incentivo aos meios de comunicação alternativos.
Também integra o relatório a inclusão do financiamento para mídia
alternativa no Programa Pró-Mídia do BNDES e ampliação dos fundos
setoriais de apoio e fomento de produção de conteúdo audiovisual
independente.
Assessoria de Imprensa e Sectma.

 

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Parmenas Alt
Parmenas Alt
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