Apesar de garantir presença nas quartas-de-final da Copa do Mundo, o meia Kaká demonstrava preocupação após a vitória por 3 a 0 sobre Gana em Dortmund, nesta terça-feira. Com dores no joelho e no tornozelo, o meia pode ser um problema para o técnico Carlos Alberto Parreira na próxima fase.
“Estão doendo o joelho e o tornozelo, ainda mais agora que esfriou. Está inchado o tornozelo, principalmente. No mesmo lance, meu pé ficou preso. Quando girei o tornozelo, o joelho foi junto”, explicou o jogador.
Receoso, Kaká procurou falar com o médico José Luiz Runco para se tranquilizar. “Ele disse que aparentemente não é nada sério. Vamos ver ao longo dos dias, mas acredito que não seja nada que possa comprometer para o próximo jogo”, afirmou.
Apesar das dores após a partida, Kaká não condenou o estilo de jogo violento do time ganense. “Se eles bateram, foram punidos. O árbitro distribuiu cartões e apitou bem”, declarou o meia, substituído por Ricardinho na parte final da partida.
A classificação tranquila para a próxima fase do Mundial não impediu o atleta de detectar uma deficiência da Seleção durante o jogo. “Tivemos muitos erros de passe, principalmente no primeiro tempo, quando o time não conseguia sair de trás. Isso atrapalhou e precisa ser corrigido”, apontou.
Questionado sobre as diferenças da vitória sobre Gana em relação ao jogo contra o Japão, Kaká fez questão de elogiar o futebol mostrado pela equipe diante dos africanos. “Acho que a diferença básica foi a escalação, porque o espírito e a motivação foram os mesmos”, afirmou o meia, presente nas duas partidas.
Um dos principais jogadores do Brasil na Copa, ele falou sobre sua performance sem falsa modéstia. “Eu fiz mais uma boa partida, tanto que participei de dois gols e das principais jogadas de ataque”, declarou Kaká.
Redação Terra
