quarta-feira, 15/05/2024
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Lúdio denuncia prefeitura por desativação de leitos de UTIs infantil

Após constatar in loco denúncias de desativação de leitos de UTIs ( Unidade de Terapia Intensiva) nas unidades de Pediatria e Neonatal no Hospital Pronto Socorro Municipal de Cuiabá, o vereador Lúdio Cabral (PT) protocolou representação junto ao Ministério Público Estadual solicitando intervenção da Promotoria de Justiça da Infância e Juventude para obrigar a Prefeitura a retomar com urgência o funcionamento de todas os leitos.

Sete (7) leitos de UTIs foram desativados, sendo quatro (4) da unidade de Neonatal que atende aos nascidos de 0 a 28 dias, e três (3) da Pediatria para atendimento intensivo a crianças de até 12 anos. Cada unidade tem capacidade instalada de dez (10) leitos. A desativação segundo os trabalhadores das UTIs se dá em decorrência de falta de equipamentos básicos como insumos, oxímetro , monitor cardíaco e cabos.

De acordo com Lúdio a situação toma proporções ainda mais graves tendo em vista a grande incidência dos casos de dengue no município como a hemorrágica, notificadas nos últimos dias, principalmente em crianças.

” Praticamente 40% da capacidade instalada de UTIs para atendimento a crianças está sem funcionamento. O problema é maior pois estamos num período em que a incidência de casos de Dengue Grave é altíssima. Somente no período de 10 de janeiro a 31 de março foram confirmados 88 casos , destes 25 são de febre hemorrágica e a faixa mais acometida é de crianças”, afirma Lúdio.

Segundo denúncias de profissionais que atuam nas unidades, constatadas pelo vereador, a falta de equipamentos básicos levam as equipes a trabalharem na base do improviso para tentar manter os leitos em funcionamento.

A Secretaria Municipal de Saúde alega em nota publicada na imprensa local que estava aguardando a abertura do orçamento 2009 para resolver os problemas de suprimento de material e providenciar a reativação dos leitos.

” Se a prefeitura estava esperando abrir o orçamento para providenciar o funcionamento das UTIs tinha que ter combinado com o mosquito Aedes aegypti. Não há como tentar gerir a situação dessa forma, a saúde precisa de ação concreta com base em planejamento”, pontua Lúdio.

Edna Pedro

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Parmenas Alt
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