quarta-feira, 15/05/2024
InícioPolíticaOficiais de Justiça de MT pedem reconhecimento da profissão como atividade de...

Oficiais de Justiça de MT pedem reconhecimento da profissão como atividade de risco

Categoria também clama por melhores condições de trabalho.

Oficiais de Justiça defendem o reconhecimento da profissão como atividade de risco na proposta de Reforma da Previdência, projeto que será tema de amplo debate, a partir da semana que vem, na Assembleia Legislativa de Mato Grosso – ALMT. Os oficiais também pedem o pagamento da verba indenizatória para o cumprimento da Justiça Gratuita.

Essas reivindicações foram apresentadas ao presidente da Casa de Leis, deputado Eduardo Botelho (DEM), na tarde desta quarta-feira (29), durante reunião com o diretor-legislativo da Federação das Entidades Sindicais dos Oficiais de Justiça do Brasil – Fesojus, Luiz Arthur de Souza; o presidente do Sindicato dos Oficiais de Justiça/ Avaliadores de Mato Grosso – Sindojus/MT, Jaime Osmar Rodrigues; o diretor do Sindojus, Paulo Sérgio de Souza e o diretor jurídico Wendel Lacerda.

Na oportunidade, protocolaram uma nota técnica sobre os riscos inerentes ao exercício do cargo e a necessidade de obter o porte de arma. Botelho, que já recebeu outros sindicatos para tratar sobre a PEC da Previdência, se comprometeu a debater o assunto à exaustão antes da aprovação. Disse que será criada uma comissão especial para ouvir as categorias.

“Viemos reivindicar ao presidente Botelho intermédio para que seja pago aos oficiais a verba indenizatória. Também pedimos a contemplação dos oficiais de justiça como atividade de risco na PEC da Previdência, isso representa um grande avanço à categoria”, disse Rodrigues.

Sobre a verba indenizatória, Botelho informou que durante reunião com o governador Mauro Mendes foi informado de que o orçamento deverá ser liberado na próxima terça-feira (04.02).

“É uma boa notícia para levarem aos demais oficiais. Também trouxeram a sugestão para que sejam contemplados na PEC da Previdência, assim como a Polícia Civil, a Militar, Corpo de Bombeiros, também já estamos avaliando incluir a Polícia Prisional. Então, eles [oficiais de Justiça] também pediram essa inclusão porque exercem atividade de risco. Pedi que venham debater essa proposta com a comissão especial nos próximos dias”, explicou Botelho, ao considerar justo o porte de arma à categoria.

Conforme Souza, a federação está percorrendo as assembleias legislativas para reforçar a proposta. “Estamos pedindo apoio para que seja reconhecida a atividade de risco dos oficiais de justiça na PEC da Previdência. É a única categoria em que o profissional trabalha sozinho e sem porte de arma”, questionou Souza, ao destacar que somente em Mato Grosso são 800 oficiais de Justiça.

Clique AQUI, entre na comunidade de WhatsApp do Altnotícias e receba notícias em tempo real. Siga-nos nas nossas redes sociais!
Parmenas Alt
Parmenas Alt
A estrada é longa e o tempo é curto. Não deixe de fazer nada que queira, mas tenha responsabilidade e maturidade para arcar com as consequências destas ações.
RELATED ARTICLES

DEIXE SEU COMENTÁRIO

Please enter your comment!
Digite seu nome aqui

4 × 1 =

- Publicidade -

Mais Visitadas

Comentários Recentes