quarta-feira, 15/05/2024
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Petrobras registra prejuízo de R$ 16,458 bilhões no 3º trimestre

A Petrobras relatou nesta quinta-feira preju&iacutezo l&iacutequido de 16,458 bilh&otildees de reais no terceiro trimestre, ante preju&iacutezo de 3,759 bilh&otildees de reais no mesmo per&iacuteodo do ano passado, em meio a uma deteriora&ccedil&atildeo (impairment) de ativos e de investimentos no valor de 15,709 bilh&otildees de reais.

Segundo a Petrobras, a deteriora&ccedil&atildeo foi decorrente da aprecia&ccedil&atildeo do real e aumento da taxa de desconto e da revis&atildeo de um conjunto de premissas, tais como pre&ccedilo do petr&oacuteleo Brent e taxa de c&acircmbio de longo prazo, e da carteira de investimentos contemplados no Plano de Neg&oacutecios e Gest&atildeo 2017-2021.

Al&eacutem disso, a Petrobras tamb&eacutem afirmou em nota que os gastos com acordos em a&ccedil&otildees individuais contra a companhia em Nova York e o aumento de despesas com o Programa de Incentivo ao Desligamento Volunt&aacuterio (PIDV) tamb&eacutem pesaram no balan&ccedilo.

O preju&iacutezo anunciado ocorre ap&oacutes um per&iacuteodo de forte expectativa sobre a petroleira. No segundo trimestre deste ano, a Petrobras havia registrado um lucro l&iacutequido de R$ 370 milh&otildees.

O diretor financeiro da Petrobras, Ivan Monteiro, explicou que normalmente a empresa realiza testes de imparidade no quarto trimestre, mas neste ano realizou no terceiro por conta do novo plano de neg&oacutecios, que postergou uma s&eacuterie de projetos devido a um dr&aacutestico corte nos investimentos.

O resultado da imparidade teve impacto importante no lucro da companhia, essa &eacute a mensagem, esse foi um evento n&atildeo recorrente e n&atildeo esperamos novos testes de imparidade nessa magnitude, disse Monteiro a jornalistas.

Ele afirmou ainda que vari&aacuteveis importantes, como o pre&ccedilo do Brent, c&acircmbio e taxa de desconto, respondem a movimentos de mercado por serem ex&oacutegenas e a empresa n&atildeo tem controle sobre elas.

Se o resultado l&iacutequido foi ruim pelas baixas cont&aacutebeis, o lucro ajustado antes de juros, taxas, deprecia&ccedil&atildeo e amortiza&ccedil&atildeo (Ebitda) somou 21,603 bilh&otildees de reais, alta de 39,3% ante o mesmo per&iacuteodo de 2015.

Na compara&ccedil&atildeo com o segundo trimestre, houve uma alta de 6%, devido ao aumento da produ&ccedil&atildeo e exporta&ccedil&atildeo de petr&oacuteleo e aos menores gastos com importa&ccedil&otildees.

A empresa afirmou ainda que o endividamento bruto recuou 19% ante o final do ano passado, para 398,165 bilh&otildees de reais, principalmente pela aprecia&ccedil&atildeo do real. O endividamento l&iacutequido passou de 392,136 bilh&otildees para 325,563 bilh&otildees de reais no per&iacuteodo, uma queda de 17%.

Pre&ccedilo dos combust&iacuteveis

O resultado negativo ainda n&atildeo engloba os reflexos da nova pol&iacutetica de pre&ccedilo dos combust&iacuteveis. Como anunciada apenas em outubro, ela deve entrar apenas nos balan&ccedilos posteriores.

Desde o in&iacutecio da nova pol&iacutetica, com pre&ccedilos em paridade internacional, a estatal j&aacute anunciou duas quedas no pre&ccedilo do combust&iacutevel nas refinarias. A queda, por&eacutem, n&atildeo chegou aos consumidores.

(Com Reuters)VEJA.COM

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Parmenas Alt
Parmenas Alt
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