quarta-feira, 15/05/2024
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Pouca utilização do carro pode causar estragos e prejuízos à mecânica e à lataria

Engana-se quem pensa que deixar o carro parado por muito tempo é uma forma de preservá-lo. A pouca utilização pode trazer grandes despesas com manutenção e reparos. Depois de um longo período sem rodar, o carro começa a apresentar danos na bateria, nos pneus e no motor, dentre outros itens.

Segundo Antônio Vaz, consultor técnico do Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos do DF (SINCODIV/DF), o óleo do motor é um dos itens que mais sofrem desgaste com o tempo. “Depois de um ano de uso, o óleo começa a perder suas propriedades. Por isso, recomenda-se a sua troca mesmo que não tenha atingido a quilometragem prevista”, afirma.

Os pneus, quando não utilizados, perdem a calibragem original, têm suas bandas laterais forçadas e podem até trincar. Já o combustível precisa ter seu tempo de vida útil observado: três a quatro meses. Passado esse período, ele cria muitas impurezas que podem danificar o filtro de combustível e os bicos injetores. A bateria pode ter sua carga completamente consumida por dispositivos como alarmes e aparelhos de som.

Em caso de viagens ou outros motivos que levem à não utilização do veículo por um período prolongado, o consultor Antônio Vaz recomenda duas medidas importantes: “o tanque deve permanecer com pouco combustível e depois de 30 dias é necessário que alguém funcione o carro por alguns minutos”.

O local em que o carro será deixado por esse período também deve ser escolhido com critério. A melhor opção é uma garagem coberta e arejada, já que a exposição ao sol e a chuvas prejudica a pintura, causando manchas e ferrugens, respectivamente. Para evitar esse problema, muita gente recorre às capas protetoras. Entretanto, deve-se observar se são feitas de material poroso, caso contrário, elas podem não ter a qualidade necessária.

Vale também desmitificar a idéia de que carro com baixa quilometragem é mais valorizado na revenda. Quem entende do assunto sabe que carros usados com pouca freqüência e por curtas distâncias exigem maior manutenção. Assim, o proprietário terá que comprovar que realizou todas as verificações e manutenção necessárias.

Sobre o SINCODIV / DF – O SINCODIV-DF é filiado à Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) e conta com 47 associados. A entidade é responsável pela pesquisa mensal sobre os emplacamentos de veículos no DF. Entre as suas principais atribuições está a realização do Festival das Autorizadas do Distrito Federal (AutoFest), que ocorre duas vezes ao ano. O evento se configura hoje como o maior feirão de carros zero quilômetro do DF.

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Parmenas Alt
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A estrada é longa e o tempo é curto. Não deixe de fazer nada que queira, mas tenha responsabilidade e maturidade para arcar com as consequências destas ações.
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