terça-feira, 14/05/2024
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São Paulo detém 30% dos empregos no País, mostra IBGE

A ocupação em São Paulo foi maior do que em todo o restante da Região Sudeste em 2005, revela o Cadastro Central de Empresas, divulgado nesta quarta-feira, 19, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Enquanto o Estado tinha, naquele ano, 30,1% dos ocupados no País, o restante da região tinha 22,1%, seguida das regiões Sul (18,5%), Nordeste (16,8%), Centro-Oeste (7,8%) e Norte (4,7%).

O cadastro revela ainda que a remuneração média mensal no Brasil correspondeu a 3,7 salários mínimos naquele ano, considerando o total de salários pagos pelas empresas e outras organizações ativas.

Os Estados com níveis de salário médio mensal mais altos foram o Distrito Federal (6,8 salários mínimos), São Paulo (4,5), Rio de Janeiro (4,3), Amapá, (4,0), e Roraima (3,9). Já as unidades da Federação com os salários médios mensais mais baixos (em número de salários mínimos) estavam todas localizadas no Nordeste: Alagoas (2,1), Paraíba (2,4), Piauí (2,4), Pernambuco (2,6), Maranhão (2,5) e Ceará (2,5).

De acordo com o levantamento, 5,7 milhões de empresas brasileiras empregavam 32,2 milhões de pessoas em 2005, com crescimento de 28,5% em relação a 2000.

O estudo reúne informações econômicas nos setores de indústria, construção, comércio e serviços, por grandes regiões, Estados e municípios, abrangendo dados sobre pessoal ocupado e salários pagos nas empresas, órgãos da administração pública e entidades sem fins lucrativos.

As empresas incluídas no levantamento desembolsaram, em 2005, R$ 444,3 bilhões em salários e remunerações, com aumento de 22,8%, ou R$ 82,5 bilhões, em relação a 2000. O total desembolsado equivale, segundo o IBGE, a um salário médio mensal de R$ 1.060,48, com crescimento real frente à média de 2004 (R$ 1.044,95).

Calculado em salários mínimos médios, o salário médio mensal caiu de 5,0 salários mínimos, em 2000, para 3,7 em 2005. Em 2000, segundo o IBGE, 30,8% dos assalariados nas empresas recebiam até dois salários mínimos. Cinco anos depois, este porcentual chegava a 45,2%, enquanto o porcentual dos que ganhavam mais de oito salários mínimos caiu de 14,7% para 8,4%.

Segundo a pesquisa, quatro atividades responderam por 71,9% do pessoal ocupado total em 2005. São elas comércio, reparação de veículos automotores, objetos pessoais e domésticos (23,3%); indústrias da transformação (18,4%); administração pública, defesa e seguridade pessoal (18,4%); e atividades imobiliárias, aluguéis e serviços prestados às empresas (11,9%). Juntas, estas atividades responderam por 60,5% do pessoal assalariado formal e 60,4% dos salários e outras remunerações apurados pelo cadastro.

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Parmenas Alt
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