quarta-feira, 15/05/2024
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Secretaria de Estado de Saúde notifica Prefeitura de Cuiabá para ampliar leitos de tratamento da Covid-19

Governo do Estado priorizou a abertura de vagas e ampliou cerca de 150 leitos entre 17 de janeiro e 02 de fevereiro

Devido ao abrupto crescimento no número de casos e internações pela Covid-19, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) solicitou que o município de Cuiabá amplie leitos para o tratamento da doença infectocontagiosa. O próprio Estado priorizou a abertura de vagas e ampliou cerca de 150 leitos entre 17 de janeiro e 02 de fevereiro.
“A própria gestão da SES faz o árduo exercício de reabrir leitos Covid-19 porque neste momento é muito necessário, a população precisa. Temos uma taxa de ocupação alta e precisamos do empenho de todas as esferas, inclusive a municipal. O gestor da Saúde precisa entender que administrar esta pasta em meio à pandemia é trabalhar com cenários que podem mudar muito rápido”, avaliou o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo. 
Atualmente, os leitos de UTI Covid-19 em Mato Grosso registram ocupação de 81%. Enquanto o Estado mantém 100 leitos de UTI apenas na baixada cuiabana, a gestão municipal de Cuiabá – que recebe recursos para atuar como Gestão Plena em Saúde – mantém 39 vagas de UTI na capital. 
Já a notificação da SES que solicitou o bloqueio de leitos Covid-19 em Cuiabá ocorreu em um contexto bem diferente, em setembro de 2021, quando as UTIs Covid-19 chegaram a ter 30% de ocupação; isto é, 70% de capacidade ociosa. Além disso, a fila de espera por cirurgias eletivas só aumentava, o que prejudicava a população. 
Como forma de equilibrar as demandas, a SES solicitou que o município de Cuiabá remanejasse leitos da Covid-19 para o atendimento de pacientes que aguardavam há anos pelos procedimentos eletivos. 
O município de Cuiabá já recebeu R$ 5,3 milhões em recursos para a realização de cirurgias eletivas pelo programa Mais MT Cirurgias. Mesmo com o desligamento dos leitos Covid-19, não houve a absorção de demandas eletivas por parte da gestão municipal, que integra o programa.
“Naquele contexto, foi necessário reduzir leitos para conseguir atender as demandas que ficaram paradas durante a pandemia e que já estavam em espera antes. Em quatro meses, os hospitais geridos pelo Estado realizaram mais de 77 mil procedimentos eletivos. O dinheiro público da saúde não deve ser destinado para manter leitos vagos, deve ser utilizado para atender a população quando ela precisa. Agora, a população precisa de leitos Covid-19”, concluiu o gestor.–

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Parmenas Alt
Parmenas Alt
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