domingo, 28/04/2024
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Taxa de juros para pessoa física é a menor desde 1995, aponta Anefac

A taxa média de juros para pessoa física apresentou uma redução de 0,13 ponto percentual em agosto e ficou em 7,08% ao mês, segundo dados da Pesquisa de Juros da Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). A taxa é a menor da série histórica do levantamento, iniciada em 1995.

“É a sétima redução consecutiva, resultante de da melhora no cenário econômico e maior competição no sistema financeiro”, avalia Miguel José Ribeiro de Oliveira, coordenador da pesquisa e vice-presidente da entidade.

A redução representa uma queda nos últimos 12 meses de 2,55% e coloca os juros em (127,25% ao ano). Em julho de 2009, a Anefac registrou uma taxa de 7,21% ao mês e 130,58% ao ano.

Entre as seis linhas de crédito para pessoas físicas pesquisadas somente o cartão de crédito manteve inalteradas suas taxas de juros. Todas as demais tiveram redução em agosto.

Taxa de juros x Selic

Entre dezembro de 2008 e agosto deste ano, a taxa básica de juros do Brasil, a Selic, teve uma redução de 5,00 pontos percentuais (queda de 36,36%) de 13,75% para 8,75%. A Anefac aponta que, no mesmo período, a taxa de juros média para pessoa física apresentou uma redução de 10,66 pontos percentuais (queda de 7,73%) de 137,91% ao ano em dezembro para 127,25% ao ano em agosto.

Nas operações de crédito para pessoa jurídica houve uma redução de 6,96 pontos percentuais (queda de 10,44%) de 66,69% para 59,73% ao ano.

De acordo com Oliveira, a pesquisa deste mês demonstra o retorno das condições de crédito anteriores à crise. O coordenador destaca tanto o alongamento dos prazos dos financiamentos, como a redução dos juros das operações de crédito.

Na visão da Anefac, as taxas de juros das operações de crédito e as condições de crédito (ampliação dos prazos, aumento do volume emprestado, maior flexibilidade) deverão melhorar no segundo semestre por conta de “o pior da crise já ter passado; de novas reduções na Selic; e do menor risco da inadimplência.

U.Segundo

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Parmenas Alt
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