domingo, 12/05/2024
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Taxa de Suicídio cresce 18% no Brasil

O novo Mapa da Violência divulgado no mês passado pelo Ministério da Justiça
mostra que a taxa de suicídio no Brasil tem se elevado nos últimos anos,mais ainda entre os jovens com idades entre 15 e 24 anos, passando de 4,0 por 100 mil habitantes em 2000 para 4,7 em 2005.

Essa diferença é substancial porque os números apontam para taxas juvenis 45% superiores às
não-jovens , bem diferente de outras regiões do mundo, como Ásia e a Europa, onde o suicídio apresenta-se como fenômeno específico da idade
adulta.

O livro da jornalista
Paula
Fontenelle, Suicídio: o futuro interrompido,
lançado este mês pela Geração Editorial, mostra o outro lado dessa história. Com uma visão otimista, a autora traz uma ampla abordagem do
assunto com foco na prevenção. Para isso, Paula esclarece como identificar uma pessoa que esteja pensando em tirar a própria vida, os sinais de
alerta mais comuns, os fatores de risco associados ao suicídio.

Com depoimentos comoventes e histórias de superação, o livro traz exemplos de
como se aproximar dessas pessoas e o que fazer para evitar o pior.

A autora defende a quebra do
silêncio sobre o tema, postura que deve ser combatida para que o suicídio possa ser enfrentado sem preconceitos ou medos. A própria autora passou pela experiência da morte voluntária do pai, em janeiro de 2005, e sentiu
o peso do tabu que cerca o assunto. Ela não conseguiu encontrar no Brasil uma publicação que tratasse do tema numa linguagem para leigos. Por isso a decisão de contribuir para um debate que pode salvar vidas e ajudar a sociedade a entender o que leva um indivíduo a desistir do
amanhã.

Três capítulos se destacam. O
primeiro foca os jovens e aspectos mais relacionados ao suicídio nessa
faixa etária. O silêncio da mídia – que evita falar sobre o suicídio por
medo de influenciar os leitores -, também é abordado. Com recomendações
internacionais de vários países, Paula dá exemplos de coberturas adequadas
e o que deve se evitar ao escrever sobre a morte voluntária. A autora
também derruba os principais mitos associados ao suicídio, como por
exemplo, o de que as pessoas que ameaçam se matar, só querem atenção e
dificilmente o fazem. Os capítulos são intercalados pela autobiografia de
Paula e a forma como ela enxerga a vida do pai e o que pode tê-lo levado a
se matar.

A pesquisa foi realizada
durante 3 anos com especialistas em suicídio de vários países.

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Parmenas Alt
Parmenas Alt
A estrada é longa e o tempo é curto. Não deixe de fazer nada que queira, mas tenha responsabilidade e maturidade para arcar com as consequências destas ações.
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