segunda-feira, 13/05/2024
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Vítimas de estelionatários procuram a polícia e denunciam golpes

Cerca de oito pessoas já procuraram a Polícia Civil para formalizar denúncia de estelionato contra o trio Lacernan Medeiros de Oliveira, 25, Abrahão Gomes Bezerra Neto, 25, e Deolindo Leopoldino da Fonseca, 35, autuados em flagrante no sábado (05.01), pela Delegacia de Repressão a Roubo e Furtos de Veículos Automotores (DRFVA). As vítimas estão sendo ouvidas no Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc) do bairro Verdão.

O delegado Francisco Kunze Júnior instaurou inquérito policial para apurar as denúncias e o esquema montado pelos golpistas. Segundo o delegado, “o modo de agir é o mesmo para todos os casos apresentados”. O esquema passava pela emissão de cheque roubado ou furtado e pré-datado em nome de terceiros. As vítimas de boa fé ou por necessidades financeiras vendiam os produtos e os estelionatários pagavam com cheque pré-datado.

O prejuízo causado às vítimas já ultrapassa mais de R$ 70 mil. Entre os casos, está, um agricultor de Várzea Grande que perdeu cerca de R$ 18 mil com a venda de carneiros da sua propriedade. Outra vítima foi lesada em R$ 11 mil e perdeu dois cavalos puro sangue da raça árabe. Segundo ela, o golpista obteve informações que os animais estavam à venda em um haras da região.

Há ocorrências de pessoas que foram lesadas com a venda de computadores dos tipos portátil e fixo, implementos agrícolas (grade aradora, tratores e motores) e ainda um veículo Fiat modelo pálio. Nesse caso, a vítima é ex-namorada do golpista Lacernan Medeiros de Oliveira. Os golpes foram aplicados entre os meses de outubro e dezembro de 2007. O mais antigo foi registrado em 2006.

Em todos os casos, os três acusados foram reconhecidos pelas vítimas que ao procurarem à delegacia portavam o boletim de ocorrência registrado na época das ocorrências e as folhas de cheques. De acordo com elas, a única medida de segurança que tomavam era conferir a procedência dos cheques, os quais, segundo elas, não estavam sustado.

A polícia suspeita que os golpistas forneciam telefones de comparsas que se passavam por proprietários do talão de cheque. “As investigações vão apurar isso, já que os cheques eram de terceiros”, disse o delegado titular do Cisc Verdão, Douglas Turíbio.

Na delegacia, um dos estelionatários revelou que os cheques foram adquiridos por R$ 40, a folha, de corretores da “pedra” e ainda admitiu que aplicou os golpes. Os três têm passagens pela polícia por diversos crimes, entre eles estelionato, porte ilegal de arma de fogo, receptação e adulteração de sinais identificadores de veículos.

No inquérito instaurado pelo Cisc Oeste os golpistas responderão também por estelionato, formação de quadrilha e apropriação indébita.

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Parmenas Alt
Parmenas Alt
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