O mercado de câmbio apontou o dólar comercial a R$ 1,906 (valor de venda) nas operações finais desta sexta-feira. O número representa uma queda de 0,98% e é a menor cotação de fechamento da moeda desde 30 de outubro de 2000 (R$ 1,902). Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi cotado a R$ 2,020 (valor de venda), em baixa de 0,49%.
Logo na abertura, a taxa cambial caiu 0,50% e no decorrer da manhã se aproximou dos R$ 1,89, quando o BC anunciou, às 11h08, a realização de um leilão de compra. Em geral, esses leilões costumam ser realizados por volta das 15h30 e 15h40. A autoridade monetária adquiriu divisas a R$ 1,9075, sem conseguir deter a derrocada das taxas. Usualmente, o banco tem comprado em torno de US$ 500 milhões toda vez realiza esses leilões.
Menos de duas horas depois, o BC voltou aos negócios, desta vez atuando nas expectativas para a taxa de câmbio. A instituição financeiro realizou um leilão de “swap reverso”, uma operação equivalente a “compra de dólares”, mas no mercado futuro e que tende a pressionar as cotações para cima.
Pela manhã, o governo americano divulgou as informações que deram o tom dos negócios pelo restante do dia: os dados macroeconômicos mostraram um mercado de trabalho “robusto”, reforçando as expectativas de crescimento maior nos próximos trimestres, ao mesmo que mostrou uma inflação relativamente sob controle.
Juros futuros
O mercado de juros futuros abriu junho com novos ajustes em queda. O contrato de janeiro de 2008 projetou taxa de 11,29% ante 11,35% na quinta-feira. No contrato de janeiro de 2009, a taxa projetada recuou de 10,61% para 10,50%. Já no contrato de janeiro de 2010, a taxa projetada caiu de 10,31% para 10,21%.