terça-feira, 28/05/2024
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Advogado de Arcanjo argumenta: Ele tem negócios que lhe geram renda e isso justifica a mala recheada com cerca de R$ 200 mil.

O advogado Zaid Arbid, que faz a defesa do bicheiro João Arcanjo Ribeiro alega que os cerca de R$ 200 mil encontrados na casa de seu cliente, pela Polícia Civil, durante cumprimento de mandato na Operação Mantus, não são referentes a dinheiro do jogo do bicho e sim à quantia legal, que ele precisa manter consigo por impedimentos financeiros.

“João Arcanjo Ribeiro está com a morte civil decretada. Ele não tem condições de possuir uma conta bancária, ou, de fazer uma transação comercial – só por ter sido bicheiro-… Não é crime ter reserva de dinheiro em casa, desde que seja declarado no imposto de renda”, afirma o advogado.

Arbid argumenta que Arcanjo tem negócios que lhe geram renda e isso justifica a mala recheada com cerca de R$ 200 mil.

“Nem tudo dele está bloqueado ou apreendido judicialmente, resta algum patrimônio que gera rendimento líquido”, explica.

O bicheiro foi preso, na última quarta-feira (29), pela Polícia Judiciária Civil, por meio da Delegacia Especializada de Fazenda e Crimes Conta a Administração Pública (Defaz) e da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), na Operação Mantus.

A operação foi deflagrada para prender duas organizações criminosas envolvidas com lavagem de dinheiro e contravenção penal – “jogo do bicho”, sendo a Colibri chefiada por Arcanjo e o seu genro Giovanni Zem, e a FC Ello, comandada pelo empresário Frederico Muller.  Foram cumpridos 63 mandados judiciais, sendo 33 prisões preventivas e 30 buscas e apreensão, expedidos pelo juiz da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Jorge Luiz Tadeu.

Zaid sustenta que as investigações são um erro, pois não há provas contra Arcanjo e compara o caso à Operação Arrego, realizada em 2007, em que, segundo ele “a polícia pintou o comendador como o pior dos piores”.

“Ele ficou 12 anos fora de Cuiabá, em um presídio de segurança máxima, para no final a operação ser liquidada e ele receber absolvição. Na época ele tinha 50 e poucos anos, agora ele tem 68 anos, será que ele aguenta mais uma passagem? Será que ele é mais um instrumento do processo? Mais uma peça de brinquedo por ser João Arcanjo Ribeiro?”, questiona o advogado.

ComRepórterMT

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Parmenas Alt
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