quarta-feira, 15/05/2024
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As facções criminosas Primeiro Comando da Capital (PCC), e Comando Vermelho (CV), estão em guerra pelo domínio do tráfico de drogas

As fac&ccedil&otildees criminosas Primeiro Comando da Capital (PCC), de S&atildeo Paulo, e Comando Vermelho (CV), do Rio, est&atildeo em guerra pelo dom&iacutenio do tr&aacutefico de drogas na fronteira do Brasil com pa&iacuteses como Paraguai, Bol&iacutevia e Col&ocircmbia. A rela&ccedil&atildeo entre as duas quadrilhas, at&eacute ent&atildeo pac&iacutefica, vinha se desgastando nos &uacuteltimos meses tamb&eacutem por causa da disputa pelo comando do tr&aacutefico em alguns Estados.

No &uacuteltimo fim de semana, 18 presos foram mortos durante rebeli&otildees em pres&iacutedios de Boa Vista (Roraima) e Porto Velho (Rond&ocircnia) por causa da guerra. Por medida de seguran&ccedila, integrantes do PCC presos no Rio foram transferidos para pres&iacutedios ocupados por inimigos do Comando Vermelho.

Segundo o procurador de Justi&ccedila M&aacutercio S&eacutergio Christino, a rela&ccedil&atildeo entre as quadrilhas se agravou depois do assassinato do empres&aacuterio e narcotraficante Jorge Rafaat Toumani, de 56 anos, em junho. Ele era conhecido como rei do tr&aacutefico e sofreu uma emboscada na fronteira com o Paraguai. O seu carro, que tinha blindagem para suportar tiros de fuzil e metralhadora, foi perfurado com tiros de calibre .50, o mais potente usado em armas individuais.

O PCC passou a comandar o tr&aacutefico nessa regi&atildeo da fronteira. O CV, ent&atildeo um aliado, imaginou que poderia lucrar com o tr&aacutefico, mas aconteceu o contr&aacuterio. Quando eles perceberam a real situa&ccedil&atildeo, o PCC j&aacute tinha dominado tudo, explicou o procurador Christino.

Triagem

O Servi&ccedilo de Intelig&ecircncia do Minist&eacuterio P&uacuteblico de S&atildeo Paulo apurou que, desde ter&ccedila-feira, 18, a c&uacutepula do PCC pediu um levantamento sobre quem s&atildeo os integrantes do Comando Vermelho que est&atildeo em pres&iacutedios de S&atildeo Paulo. Para o promotor Lincoln Gakiya, especialista em crime organizado, uma hip&oacutetese &eacute que a fac&ccedil&atildeo paulista tenha em m&atildeos essa triagem para determinar futuras repres&aacutelias contra esses detentos.

Segundo o Minist&eacuterio P&uacuteblico, a fac&ccedil&atildeo paulista j&aacute atua em todos os Estados do Pa&iacutes. Em parte deles, disputa o dom&iacutenio com fac&ccedil&otildees locais. Todos os problemas que acontecem fora de S&atildeo Paulo s&atildeo trazidos para a c&uacutepula do PCC avaliar e determinar o que ser&aacute feito, disse o promotor. O servi&ccedilo de intelig&ecircncia apurou que o PCC enfrenta forte resist&ecircncia nas regi&otildees Norte e Nordeste, lideradas pelas fac&ccedil&otildees Sindicato RN e Fam&iacutelia do Norte (FDN), al&eacutem de Estados do Sul, como Santa Catarina e Rio Grande do Sul, onde se destaca o Primeiro Grupo Catarinense (PGC).

Foi detectado que o Comando Vermelho est&aacute se aliando a esses grupos locais para impedir o comando do tr&aacutefico pelo PCC, disse o promotor. O tradicional batismo de novos integrantes do PCC j&aacute est&aacute proibido em pres&iacutedios desses Estados. Come&ccedilou a guerra, reagiu o secret&aacuterio da Administra&ccedil&atildeo Penitenci&aacuteria de S&atildeo Paulo, Lourival Gomes. Segundo ele, at&eacute agora nenhum preso foi morto nos pres&iacutedios paulistas.

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As informa&ccedil&otildees s&atildeo do jornal O Estado de S. Paulo.Isto&Eacute

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Parmenas Alt
Parmenas Alt
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