quarta-feira, 15/05/2024
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Banco Mundial diz ao G8 que 2009 a crise internacional continuará sendo perigoso

O grupo dos oito países mais desenvolvidos do mundo não deve presumir que uma recuperação econômica global está próxima, disse o presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, em carta para o primeiro-ministro da Itália e anfitrião da próxima reunião do G8, Silvio Berlusconi, obtida pela Reuters nesta segunda-feira.

A carta, datada de 1º de julho e copiada para todos os líderes do G8, dizia que intervenções por bancos centrais e governos parecem ter “interrompido a queda na economia global” por meio da estabilização dos mercados financeiros e do estímulo à demanda.

“O ano de 2009 ainda continua perigoso. Os ganhos recentes podem ser revertidos facilmente e o ritmo de recuperação em 2010 é longe de ser certo”, escreveu Zoellick. “Eu reconheço que alguns países desenvolvidos estão considerando agora uma política mista que presume que a recuperação está próxima. Mas para o mundo em desenvolvimento, é muito cedo para pensar sobre essas medidas.”

As expectativas são de que os líderes do G8 divulguem um comunicado sobre a situação da economia global durante sua reunião na cidade italiana de L”Aquila. No evento, precisam ser discutidas regras financeiras, junto a perspectivas para Oriente Médio, Irã, Coreia do Norte e a pirataria da Somália.

Em sua carta, Zoellick enfatizou que a reunião que será realizada entre 8 e 10 de julho também deve “focar nas condições dos pobres no mundo em desenvolvimento.”

O Banco Mundial estima que o Produto Interno Bruto (PIB) dos países em desenvolvimento, com exceção de China e Índia, vai se contrair em 1,6% este ano, “causando mais cortes de emprego e levando mais pobreza à pobreza”, disse Zoellick.

“Um declínio de 1 ponto percentual na taxa média de crescimento do PIB dos países em desenvolvimento pode levar mais 20 milhões de pessoa à pobreza extrema”, escreveu, enfatizando que as quedas de remessas de valores, exportações, investimentos e receita com turismo vão continuar a atingir os países mais pobres por algum tempo.

R.News

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Parmenas Alt
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