domingo, 28/04/2024
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Cela com 13 presos tinha 16 celulares

A Polícia Militar acredita ter estourado uma central telefônica na Cadeia Pública do Carumbé. Anteontem à tarde, 16 telefones celulares e seis carregadores de bateria foram apreendidos durante uma revista de surpresa realizada na Ala B, onde ficam 13 detentos. Os produtos estavam na cela seis que abriga 13 detentos provisórios. Como havia mais celulares do que presos, os policiais suspeitam que mais detentos usavam os aparelhos excedentes.

Além dos celulares, os policiais e agentes prisionais apreenderam uma máquina de tatuar e 242 trouxinhas de pasta-base de cocaína e também estouraram mais uma “boca-de-fumo” que funcionava na mesma cela. A droga estava escondida no meio da roupa de cama.

A maior parte dos celulares são aparelhos de modelo antigo, com tecnologia TDMA e outros GSM que utilizam chips. Alguns aparelhos estavam conectados na tomada de energia, sendo recarregados no momento da apreensão. “Tem muito modelo antigo, que não é mais usado pelas pessoas, mas na lista constam também celulares com chips”, explicou um policial.

Para esse mesmo policial, o estranho é que na cela ao lado eles não encontraram droga nem celular. Uma das suspeitas é que detentos de outras alas fossem até aquela cela(que ao que tudo indica funcionava como uma central telefônica) para fazer ligações – os detentos passam a maior parte do dia no pátio para o banho de sol.

Os celulares apreendidos foram levados para a sala do diretor do presídio que os encaminhará para a Superintendência do Sistema Prisional. O superintendente Domingos Sávio Grosso vai instaurar sindicância para apurar como esses aparelhos chegaram às mãos dos presos.

O comandante do Batalhão de Policiamento de Guardas (BPGuardas), coronel Ribeiro Leite, informou que são diversas as formas de entrada desses aparelhos nos presídios. Ele acrescentou que cada Unidade Prisional tem suas próprias peculiaridades, mas a maior parte chega através das visitas aos domingos.

De acordo com o oficial, na madrugada de terça-feira, dois celulares foram jogados por cima do muro e caíram sobre o telhado. Um policial militar de serviço numa das torres de vigilância desconfiou do barulho feito pelo volume arremessado e pediu para outros policiais checarem. “Abriram o pacote e pensaram que poderia ser algum artefato explosivo, mas se tratava de dois telefones celulares”, completou o comandante.

“Anteontem fizemos uma revista surpresa e chegamos aos celulares”, disse.

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Parmenas Alt
Parmenas Alt
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