terça-feira, 14/05/2024
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Como Concertar as contas da família na volta das férias

Balanço das férias: lindas fotos com o Mickey Mouse na Disney, um bronzeado incrível do cruzeiro pelo nordeste brasileiro, dois alegres quilinhos extras graças às delícias da cozinha mineira… e uma conta gigante no cartão de crédito.

Sempre planejar com cuidado os gastos da viagem e se ater àquela programação é o ideal. Mas, depois que os exageros aconteceram, também não é preciso se desesperar. Com alguns ajustes, coloca-se o trem de volta nos trilhos.

“O mais importante é ser prático e encarar a realidade. Negar e postergar o problema é pior, porque aí vêm os juros, e as dívidas se multiplicam”, diz Caio Fragata Torralvo, especialista da equipe da consultoria Médico das Finanças.

O primeiro passo para botar ordem na situação é fazer um levantamento minucioso das contas a pagar nos dois meses seguintes. “Então, escolhe-se as prioridades, de acordo com o que é essencial para cada família. Se algum membro usa o carro para trabalhar, por exemplo, não é uma boa ideia atrasar a prestação do financiamento”, ensina Torralvo. “Outra orientação é dar preferência para as despesas que tenham custos financeiros –juros– maiores, como o cartão de crédito e o cheque especial. Não se deve deixar cortar a luz, o gás e o telefone em casa, porém isso só acontece depois de um mês e a multa é pequena comparando com as outras.”

Uma opção a considerar é a de fazer um empréstimo com juros mais baixos, como o consignado, a fim de cobrir o buraco. Nesse caso, é preciso prestar atenção para não assumir uma parcela que não cabe na renda da família. Quanto mais cedo for possível quitar o financiamento, melhor.

E nada de fazer sacrifícios extremos, senão aquelas férias tão sonhadas deixam um gosto amargo.

“Não é necessário pagar penitência e cortar tudo que dá prazer, os passeios, as refeições fora de casa, porque assim a vida perde o sentido. Tem que procurar o meio termo –em vez de jantar em um restaurante uma vez por semana, fazê-lo a cada quinze dias, com a consciência de que esse período mais apertado é passageiro”, frisa Torralvo.

U.Seg/Denize Godoy

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Parmenas Alt
Parmenas Alt
A estrada é longa e o tempo é curto. Não deixe de fazer nada que queira, mas tenha responsabilidade e maturidade para arcar com as consequências destas ações.
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