segunda-feira, 13/05/2024
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CPI da Sema encerra ciclo de depoimentos ouvindo Daldegan

A CPI da Sema, instalada no dia 7 de julho deste ano com a finalidade de apurar denúncias de irregularidades na gestão ambiental de Mato Grosso, encerrou na tarde desta quinta-feira (8/11) a etapa de depoimentos, com a segunda parte da oitiva do secretário de Estado de Meio Ambiente, Luiz Henrique Daldegan, que teve o depoimento interrompido na quarta-feira para que o andamento da sessão ordinária, iniciada às 17 horas não fosse prejudicado. Nesta sexta, Daldegan respondeu 35 perguntas, formuladas pelos membros da Comissão Parlamentar de Inquérito, acerca de procedimentos e decisões tomadas pela pasta sobre processos diversos.
Contudo, o presidente da CPI deputado José Riva, salientou que, se durante a confecção do relatório final, for necessário ouvir mais alguém, a convocação será feita imediatamente, independente do encerramento da primeira parte dos trabalhos. “Na verdade nós vamos fazer uma análise técnica dos depoimentos e dos relatórios elaborados até agora, se for necessário chamar mais alguém nós vamos chamar. Se não pairar nenhuma dúvida sobre os depoimentos e documentos encaminhados para a CPI, o relatório será fechado. Hoje, por exemplo, ainda ficaram alguns pontos a serem esclarecidos na oitiva do secretário Luiz Daldegan, mas que, serão respondidos por escrito”, disse o deputado.

Para Riva, Daldegan consolidou a tese levantada pela CPI, de que a Sema realmente está carente de estrutura física adequada para a prestação de um bom serviço à população, a falta de pessoal e de estrutura tecnológica. “Foi muito válido o depoimento por que expõe as deficiências da pasta e a CPI tem o objetivo de ser propositiva, de ajudar a solucionar os problemas de um órgão estadual extremamente importante para a nossa economia, que devia ser ágil, mas que, infelizmente, ainda é uma carroça velha. Nós vamos propor uma série de coisas, entre as quais, a reestruturação dos escritórios regionais que não estão cumprindo o seu papel no interior e sem esses escritórios funcionando a contento, a Sema, em Cuiabá, vai continuar congestionada”, explica.

O governo precisa, de acordo com o parlamentar, agir de imediato e disponibilizar os recursos necessários para investimentos, uma vez que “a Sema já provou que dá retorno rápido, tanto nas taxas cobradas como de forma indireta, com o ICMS gerado pela comercialização dos produtos florestais e por outras ações, já que a economia do Estado tem uma forte dependência das ações da Sema”, completa.

Também na questão tecnológica, segundo o deputado progressista, a Secretaria de Meio Ambiente não está tão avançada quanto parecia inicialmente. “O que a gente imaginava era que a Sema tinha a melhor tecnologia do Brasil nesse setor, porém, isso não é verdade, a nosso tecnologia deixa a desejar”, enfatiza Riva, defendendo que o Estado invista também na formação e na aquisição de tecnologia própria para deixar de ser dependente de empresas terceirizadas.

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Parmenas Alt
Parmenas Alt
A estrada é longa e o tempo é curto. Não deixe de fazer nada que queira, mas tenha responsabilidade e maturidade para arcar com as consequências destas ações.
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