domingo, 12/05/2024
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Diretores da ONU também cobram o fim dos subsídios

“Precisamos agir para uma resistência de longo termo e contribuir para uma segurança alimentar global. Isso significa eliminar taxas de comércio que distorcem os mercados”, afirmou Ki-moon.

Diouf foi ainda mais enfático, incluindo aí os subsídios dados à produção de biocombustíveis – nesse caso, uma crítica que cabe para os Estados Unidos e alguns países europeus. “Ninguém pode entender como US$ 11 bilhões ou US$ 12 bilhões por ano em subsídios e tarifas protecionistas dados em 2006, que tiveram o efeito de tirar do consumo humano mais de 100 milhões de toneladas de cereais, a maioria para satisfazer a sede de combustíveis para veículos”, afirmou.

Ele condenou, também, as políticas protecionistas dos países desenvolvidos. “Acima de tudo, ninguém pode entender como, primeiro, os países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) criaram uma distorção tal no mercado mundial com US$ 372 bilhões gastos em 2006 para apoiar sua agricultura. Depois, que o desperdício de comida em um único país pode chegar a U$ 100 milhões por ano; finalmente, que em 2006 o mundo tenha gasto U$ 1,2 trilhão em compras de armas”, disse. “Com esse cenário, como podemos explicar para pessoas de bom senso e boa-fé que não é possível encontrar US$ 30 bilhões por ano para permitir que 862 milhões de pessoas famintas possam ter o mais fundamental dos direitos humanos: à comida e, conseqüentemente, à vida ?”, questionou.

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Parmenas Alt
Parmenas Alt
A estrada é longa e o tempo é curto. Não deixe de fazer nada que queira, mas tenha responsabilidade e maturidade para arcar com as consequências destas ações.
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