terça-feira, 14/05/2024
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Dobra a procura por medicamentos em fase de estudos do país

O n&uacutemero de pedidos para medicamentos ainda em fase de estudos, para pacientes com quadros graves que n&atildeo t&ecircm outra alternativa terap&ecircutica, vem crescendo no pa&iacutes. &Eacute o chamado uso compassivo. Nos &uacuteltimos dois anos, a quantidade de autoriza&ccedil&otildees dadas pela Ag&ecircncia Nacional de Vigil&acircncia Sanit&aacuteria (Anvisa) mais do que dobrou.

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Em 2014, 152 pacientes obtiveram a autoriza&ccedil&atildeo de uso compassivo de algum medicamento. Neste ano, at&eacute setembro, o n&uacutemero subiu para 393, a maioria relacionada a rem&eacutedios oncol&oacutegicos, segundo dados da pr&oacutepria ag&ecircncia. A libera&ccedil&atildeo &eacute necess&aacuteria porque, como ainda est&atildeo em fase de estudo, esses tratamentos ainda n&atildeo t&ecircm registro no pa&iacutes.

Os laborat&oacuterios farmac&ecircuticos, respons&aacuteveis pela maioria das pesquisas cl&iacutenicas de novos medicamentos, t&ecircm a op&ccedil&atildeo de oferecer programas de uso compassivo. Caso ofere&ccedilam, o tratamento deve ser fornecido gratuitamente ao paciente por tempo indeterminado. Mas, mesmo quando h&aacute um programa aberto, o interessado precisa de prescri&ccedil&atildeo m&eacutedica e autoriza&ccedil&atildeo da Anvisa.

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Esperan&ccedila

Diagnosticado com c&acircncer de pulm&atildeo em 2013, o advogado C&iacutecero Ribeiro de Paiva, de 66 anos, conseguiu no m&ecircs passado ser inclu&iacutedo em um desses programas. Depois que descobriu a doen&ccedila, ele chegou a fazer o tratamento tradicional por tr&ecircs anos.

No in&iacutecio de 2016, por&eacutem, a doen&ccedila deixou de responder ao medicamento e o c&acircncer voltou a crescer. Tive met&aacutestase. O n&uacutemero de tumores passou de um para cinco. Fiquei apavorado. Se eu n&atildeo fizesse nada, era esperar para morrer, porque n&atildeo tinha mais nada dispon&iacutevel no Brasil para o meu tipo de c&acircncer, conta.

O m&eacutedico respons&aacutevel pelo tratamento de Paiva soube de uma droga promissora para combater a doen&ccedila que j&aacute estava sendo usada em outros pa&iacuteses e conseguiu incluir o paciente no programa de uso compassivo. Comecei a tomar o rem&eacutedio em setembro e minha esperan&ccedila &eacute que, desta vez, d&ecirc resultado, diz o advogado.

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(Com Estad&atildeo Conte&uacutedo)-Veja.Com

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Parmenas Alt
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