quarta-feira, 15/05/2024
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Em um sistema planetário, astros encenam futura destruição da Terra

Os astrônomos Carl Melis, da Universidade da Califórnia em San Diego (EUA), e Patrick Dufour, da Universidade de Montreal, no Canadá, podem ter encontrado um enredo que causaria a destruição do Planeta Terra.

Com a ajuda do Telescópio Espacial Hubble e do espectrógrafo Hires, instalado no Observatório Keck, no Havaí, Melis e Dufour detectaram fortes assinaturas de cálcio e carbono em meio aos detritos consumidos por uma anã branca, além da presença de vários outros elementos químicos em quantidades variadas.

A forte assinatura de carbono, além de presenças aumentadas de cálcio e oxigênio chamaram a atenção dos cientistas. Foi isso que os levou a imaginar que esses elementos estivessem acumulados na crosta do mundo sendo consumido na forma de carbonato de cálcio.

Segundo a coluna Mensageiro Sideral, uma anã branca, por sua vez, localiza-se a cerca de 700 anos-luz da Terra, e tem hoje cerca de 70% da massa do Sol, embora fosse um astro mais massivo, antes de tornar um cadáver estelar. Segundo observações feitas ao longo dos últimos anos, sua atmosfera mais externa está poluída, sinalizando o lento consumo de destroços de seu antigo sistema planetário.

“Nossa escolha de carbonato de cálcio como potencial portador do carbono fornece uma explicação natural para ele estar preso no planeta e eventualmente entregue para a anã branca, é inteiramente consistente com as observações à mão, e, claro, é sugestivo”, disse Melis, em nota divulgada pelo Observatório Keck. “Esse é realmente o subtexto oculto. Quando as pessoas pensam em encontrar vida extraterrestre, elas pensam em dramatizações de Hollywood. Mas a primeira evidência de vida fora do nosso Sistema Solar provavelmente virá de forma muito mais sutil. Mais provavelmente do que não, virá como uma assinatura heterogênea que pode não ser imediatamente reconhecível", afirmam.

Para os cientistas, é fato que carbonato de cálcio pode ser produzido por rotas não-biológicas, então ninguém está fazendo questão de afirmar que havia vida nesse planeta agora destruído. É preciso se certificar, primeiro, de que é carbonato de cálcio mesmo.

“Futuras observações com o Telescópio Espacial James Webb podem confirmar o cabonato de cálcio, se ele estiver presente”, diz Melis, em menção ao satélite que a Nasa pretende lançar em 2018. “Se conseguirmos chegar a esse ponto, aí você terá de se perguntar: há o suficiente dele lá para ter sido produzido por processos naturais?”, perguntam.

O trabalho foi apresentado durante a 228a Reunião da AAS (Sociedade Astronômica Americana), em San Diego (EUA).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por NoticiasaoMinuto

 

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Parmenas Alt
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