sábado, 27/04/2024
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Extremismo islâmico nunca matou tanto, diz relatório sobre liberdade religiosa

Nunca o fundamentalismo religioso foi t&atildeo letal como agora no planeta. &Eacute o que afirma o Relat&oacuterio sobre Liberdade Religiosa no Mundo, divulgado hoje (17), em Portugal, pela Funda&ccedil&atildeo AIS (Ajuda &agrave Igreja que Sofre), organiza&ccedil&atildeo vinculada &agrave Santa S&eacute que tem por objetivo apoiar projetos de cunho pastoral em pa&iacuteses onde a Igreja Cat&oacutelica est&aacute em dificuldades.

Segundo o documento, a amea&ccedila do Islamismo militante pode ser sentida em mais de 20% dos 196 pa&iacuteses analisados. Ou seja, pelo menos um em cada cinco pa&iacuteses viveram incidentes violentos, inspirados pela ideologia isl&acircmica extremista, incluindo pelo menos cinco na&ccedil&otildees da Europa Ocidental e 17 da &Aacutefrica.

O estudo concluiu ainda que, em algumas regi&otildees do Oriente M&eacutedio, que incluem o Iraque e a S&iacuteria, o chamado hiper-extremismo est&aacute eliminando todas as formas de diversidade religiosa. Esse fen&ocircmeno de radicaliza&ccedil&atildeo intensificada se caracteriza por um sistema radical de lei e governo tentativas sistem&aacuteticas de aniquilar todos os grupos que n&atildeo se conformam &agrave sua perspectiva tratamento cruel das v&iacutetimas uso de redes sociais para recrutar seguidores e intimidar opositores atrav&eacutes da exibi&ccedil&atildeo de viol&ecircncia extrema impacto global, tornado poss&iacutevel atrav&eacutes de grupos extremistas filiados e de redes de apoio em v&aacuterios continentes.

Entre os pa&iacuteses analisados, 38 revelaram provas inequ&iacutevocas de viola&ccedil&otildees significativas da liberdade religiosa, 23 foram inclu&iacutedos na categoria &lsquopersegui&ccedil&atildeo&rsquo e 15, na categoria &lsquodiscrimina&ccedil&atildeo&rsquo.

Desde que o &uacuteltimo relat&oacuterio, publicado h&aacute dois anos, a situa&ccedil&atildeo da liberdade religiosa piorou claramente no caso de 14 pa&iacuteses (37%), com 21 deles (55%) sem sinais de melhora. Apenas em tr&ecircs pa&iacuteses (8%) a situa&ccedil&atildeo melhorou significativamente: no But&atildeo, no Egito e no Catar.

De acordo com o relat&oacuterio, o extremismo isl&acircmico amea&ccedila &agrave liberdade religiosa e revela-se como a principal causa de persegui&ccedil&atildeo em muitos casos. Dos 11 pa&iacuteses apresentados como tendo piorado no aspecto persegui&ccedil&atildeo, nove estiveram sob press&atildeo extrema desta viol&ecircncia islamita (Bangladesh, Indon&eacutesia, Qu&ecircnia, L&iacutebia, N&iacuteger, Paquist&atildeo, Sud&atildeo, Tanz&acircnia e I&ecircmen). E dos 11 pa&iacuteses com n&iacuteveis consistentes de persegui&ccedil&atildeo, sete enfrentam problemas em rela&ccedil&atildeo ao Islamismo (Afeganist&atildeo, Iraque, Nig&eacuteria, Territ&oacuterios Palestininos, Ar&aacutebia Saudita, Som&aacutelia e S&iacuteria).

Para os autores do relat&oacuterio, a emerg&ecircncia deste hiper-extremismo, vis&iacutevel tamb&eacutem em atos de pura selvageria, denota inten&ccedil&otildees genocidas, que j&aacute foram denunciadas pelas Na&ccedil&otildees Unidas e pelo parlamento de diversos pa&iacuteses.

Outra consequ&ecircncia do fundamentalismo religioso, segundo o documento, tem sido o enorme aumento do n&uacutemero de refugiados, atualmente estimados em cerca de 65,3 milh&otildees, segundo a ONU.

O Relat&oacuterio sobre Liberdade Religiosa no Mundo, que avalia quest&otildees relacionadas com a liberdade religiosa, &eacute elaborado a cada dois anos e est&aacute na 13&ordf edi&ccedil&atildeo. &Eacute produzido por uma equipe de especialistas (acad&ecircmicos, religiosos e jornalistas), e avaliou o per&iacuteodo de junho de 2014 a junho deste ano.

Edi&ccedil&atildeo: Augusto Queiroz-AgBrasil
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Parmenas Alt
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