quarta-feira, 15/05/2024
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Falamos ou cumprimos?!

Hoje falamos muito que somos todos iguais e que temos os mesmos direitos, mas isso fica só na constituinte? Fala-se muito que todos têm que ter a sua interdependência financeira, uma casa digna para morar, um carro bom para andar, ter uma geladeira, uma televisão, uma moto, uma bicicleta, um cavalo, uma carroça, um pedaço de chão, ou seja, simplesmente ser alguém.

Ouço muito falar que todos deveriam ter tudo isso para poder criar seus filhos e viver uma vida tranqüila, até mesmo meus pais falam isso, “tem que estudar, para ter um bom emprego para ter uma vida sossegada”.

Mas na pratica não é bem assim que acontece, não é mesmo? Vejamos uma auto-imagem do mundo “civilizado” de hoje; crianças passam fome, outras vendem balinhas nos semáforos das grandes cidades, milhares moram em barracos de lonas na beira de estradas esperando um pedaço de chão, outras recolhem restos de lixos, muitos assentados em lugares improdutivos, outros com empregos que o salários não dá para fazer nada; essa imagem é um prato cheio para os jornais.

É essa a vida digna que o governo promete para cada cidadão de bem? O povo não quer uma moradia de graça, não querem nada de mão beijada, querem apenas um emprego no qual eles próprios possam conquistar a vida digna. O escritor Robert Kiyosaki escreve no livro “Pai Rico, Pai Pobre” que o grande problema dos direitos da humanidade de não serem iguais é por que falta educação, as escolas ensinam os nossos filhos a continuarem sendo pobres e miseráveis.

O jornalista Leandro Nascimento escreve no artigo “A Fábrica de Fazer Pobres” que o governo deveria investir mais nas “pessoas” com educação de qualidade, e principalmente em educação financeira, para que as pessoas sejam autônomas, e possam ganhar o seu próprio dinheiro e não serem totais dependentes de programas assistenciais como o Bolsa Família. O sistemas governamental tem criado mais pobres, pois os pais ganham para mandar os filhos para as escolas e nas escolas o sistema não reprova mais o aluno.

Agora existe uma pergunta que não quer se calar, até quando iremos conseguir “sobreviver” com um salário baixo e vendo que muitas vezes não há muito o que se fazer a não ser cobrar de cada político que colocamos no poder?

Tudo que queremos é uma posição dos que um dia nos prometeram vida digna e um Brasil sem miséria!

Jessica Letícia é Estudante de Engenharia em Minas Gerais (Universidade Coronel Fabriciano).

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Parmenas Alt
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A estrada é longa e o tempo é curto. Não deixe de fazer nada que queira, mas tenha responsabilidade e maturidade para arcar com as consequências destas ações.
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