domingo, 28/04/2024
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‘Fogo amigo’: ONGs ambientalistas criticam Lula

A Opep+ anunciou a adesão do Brasil, a partir de janeiro de 2024, em sua última reunião, realizada em Viena, na quinta-feira passada.

Fonte: TerraBrasilNotícias

“O Brasil diz uma coisa, mas faz outra na COP28”, afirmou Leandro Ramos, diretor de programas do Greenpeace Brasil, referindo-se à participação brasileira na Confederação do Clima da Organização das Nações Unidas (ONU). “É inaceitável que o mesmo país que afirma defender o objetivo de limitar o aquecimento global a 1,5°C anuncie agora sua aliança com o grupo dos maiores produtores de petróleo do mundo.”

Já Peri Dias, representante da 450.org na América Latina, interpelou: “O Brasil quer ser um líder climático ou um Estado dependente de combustíveis fósseis? Não pode ser ambos ao mesmo tempo”.

De acordo com o ambientalista, o Brasil “precisa ser mais claro em seus compromissos para eliminar progressivamente os combustíveis fósseis e expandir as energias renováveis, se quiser ser o líder que pretende ser para a COP30”. O evento será realizada em Belém, no Pará, em 2025. “O Brasil precisa pressionar firmemente pelo completo abandono do petróleo, do gás e do carvão no texto final da COP28”, acrescentou.

Lula anunciou entrada do Brasil na Opep+, mas rechaçou a Opep

A Opep+ anunciou a adesão do Brasil, a partir de janeiro de 2024, em sua última reunião, realizada em Viena, na quinta-feira passada. No sábado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, em Dubai, que o Brasil vai entrar no grupo, mas não vai “apitar nada” nas decisões do bloco. Ele argumentou que a participação brasileira é importante para convencer países produtores de petróleo a reduzirem a exploração de combustíveis fósseis.

Neste domingo, 3, antes de embarcar para Berlim, na Alemanha, o presidente voltou a falar do assunto. “O Brasil não será membro efetivo da Opep nunca, porque não queremos”, disse. “Agora, o que queremos é influenciar.”

Segundo informações do Ministério de Minas e Energia, a adesão à Opep+ não vai impor ao país nenhuma cota máxima de produção de petróleo.

O Brasil, atualmente o maior produtor de petróleo da América Latina, se tornará o vigésimo quarto membro da Opep+ e o terceiro da região, ao lado do México e da Venezuela — este último, um dos cinco países fundadores do grupo da Opep, em 1960, e que hoje conta com as maiores reservas de petróleo do mundo.

Fonte: Revista Oeste/TBN

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Parmenas Alt
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