quarta-feira, 15/05/2024
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Horário de verão começa neste domingo e economia prevista é de 2 mil megawatts

O horário de verão começa à zero hora deste domingo. Os relógios devem ser adiantados em uma hora nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Até o dia 16 de fevereiro, quando termina, o horário especial deve ser responsável por uma economia de 2 mil megawatts (MW).

O aumento da temperatura e o incremento da produção industrial por conta das encomendas de Natal acarretam um aumento do consumo de energia entre outubro e fevereiro. Também neste período, os dias são mais longos devido à posição da Terra junto ao Sol.

Com o horário de verão, o expediente termina ainda com luz natural, a iluminação pública é iniciada mais tarde e tudo isto ajuda a reduzir sua intensidade do consumo no horário de pico. A previsão do Operador Nacional do Sistema (NOS) é de que haja uma redução entre 4% e 5% na demanda nos momentos de pico.

Segundo o Ministério das Minas e Energia, nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, a previsão é de redução na demanda da ordem de 1.745 MW, o que equivale ao dobro da carga de consumo de pico de Brasília. Já na região Sul, a redução deverá ser da ordem de 522 MW, equivalente ao triplo da carga de pico da cidade de Florianópolis.

O horário de verão de 2007 abrangerá as mesmas regiões dos dois últimos anos: Distrito Federal, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Opiniões divididas

Independente da economia que será feita, o horário de verão ainda divide opiniões entre os habitantes das regiões abrangidas. De acordo com enquete feita pelo Último Segundo, 53% consideram o horário ruim porque “é muito difícil acordar pela manhã” e 43% dizem que gostam porque “parece que o dia fica mais longo”.

Para a vendedora Renata Moreira, além de ter que acordar com o dia ainda escuro, a “demora” para o sol se por dificulta o descanso. “Como a noite chegar demora a chegar, a impressão que tenho é que também demoro a desacelerar. Acabo indo dormir tarde e no dia seguinte tenho que acordar antes do sol nascer”, reclama.

Já o porteiro Manuel Soares está entre o grupo que aproveita mais o dia nesta época do ano. “Como saio do trabalho às 16h e o sol demora ainda bastante para se pôr, curto mais o dia e até levo as crianças para brincar na rua. A sensação é de que trabalhei menos mesmo tendo feito o mesmo expediente”, comenta.

Representante dos 2% que consideram que o horário não faz nenhuma diferença, jornaleiro Domingo Bulhões diz que é só uma questão de adaptação da rotina. “É ruim apenas nos primeiros dias, até o corpo se acostumar com o novo ritmo. Mas, depois de uns quatro ou cinco dias, a rotina fica como antes”, diz.

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Parmenas Alt
Parmenas Alt
A estrada é longa e o tempo é curto. Não deixe de fazer nada que queira, mas tenha responsabilidade e maturidade para arcar com as consequências destas ações.
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