quarta-feira, 15/05/2024
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Japoneses debatem a forte segurança usada na cúpula do G8

“Se os manifestantes violentos não apareceram foi porque Hokkaido é longe de tudo”, disse Masaaki Ohashi, vice-presidente do Fórum ONG da Cúpula do G8 2008 no Japão, uma coalização de ONGs que se encontram à margem do evento. “Nós não precisamos de tantos policiais marchando por Hokkaido”.

Foram mobilizados aproximadamente 21 mil
policias para garatir a segurança na reunião
De acordo com a Agência Nacional de Polícia, o Japão está gastando cerca de US$280 milhões em segurança durante a cúpula, que termina na quarta-feira. Isso é mais do dobro dos US$130 milhões que a Alemanha gastou no ano passado quando sediou o evento.

O Japão mobilizou 21 mil policiais, dos quais 16 mil são de outras partes do país, para trancar toda uma esquina de Hokkaido, uma ilha do tamanho da Irlanda. O Japão também usou força policial extra em Tóquio e algumas das principais cidades do país, onde patrulham estações de trem e ruas.

A presença da polícia foi maior perto de Date, que fica cerca de 19km ao sul do Lago Toya, local da cúpula. Grupos de policiais pararam carros para inspeção e bloquearam estradas que levam ao local. Na costa, veículos armados marcaram presença, uma visão rara numa nação que não tem força militar completa.

“O Japão quer ser muito cuidadoso e estar preparado para qualquer eventualidade”, disse Junichi Takase, professor de relações internacionais da Universidade de Nagoya. “O número de policiais pode parecer grande para os americanos ou europeus, mas faz com que os japoneses se sintam mais seguros”.

Mas também houve muitas reclamações de brutalidade. Os policiais selecionam não-asiáticos para questionamentos em aeroportos e pediram que os hotéis enviem cópias da identificação de todos não-japoneses à polícia. As autoridades imigratórias japonesas são particularmente difíceis com ativistas políticos internacionalmente conhecidos, atrasando ou impedindo sua entrada no país antes da cúpula.

De acordo com as ONGs, cerca de 30 pessoas não conseguiram vistos de entrada na fronteira, incluindo 23 fazendeiros sul coreanos e ativistas que foram deportados ou mantidos por autoridades imigratórias durante a última semana.

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Parmenas Alt
Parmenas Alt
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