quinta-feira, 23/05/2024
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Líder do PMDB indicará aliados e dissidentes para comissão do impeachment

Em busca de consenso para ser reconduzido ao posto de líder do PMDB da Câmara dos Deputados em fevereiro, Leonardo Picciani (RJ), promete uma indicação mista de nomes da sigla para a comissão especial que analisará a abertura de um processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, composição que terá tanto aliados do deputado quanto rebeldes da bancada.

A escolha de nomes para a comissão gerou um impasse no ano passado que culminou com a destituição de Picciani da liderança por oito dias. Diante da indicação de deputados considerados governistas, a ala da bancada contrária ao Planalto apresentou uma chapa avulsa, aliada à oposição, posteriormente anulada por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

“Certamente nós faremos uma indicação diferente da que foi feita da outra vez”, disse o líder a jornalistas, ao chegar na Câmara para conversas com correligionários.

“Houve uma disputa de chapas. A ideia é fazer uma indicação que mescle essas duas chapas, o que foi a chapa indicada pela liderança e o que foi a chapa apresentada de forma avulsa”, disse o deputado.

Picciani negou qualquer interferência do Planalto na disputa pela liderança do partido na Câmara, alegando que o que há é um “posicionamento político” do palácio em considerá-lo um “aliado”, e não uma “ação prática” para ajudá-lo.

Também rejeitou a tese de que teria sido oferecido o cargo de ministro da Secretaria de Aviação Civil (SAC) a um deputado da ala mineira do partido, uma forma de aplacar a corrente que reclama o direito de sucedê-lo na liderança, mas ainda não tem um nome de consenso.

“O convite para a SAC ele primeiro tem que acontecer. Eu até aqui desconheço qualquer convite que tenha sido feito pela presidenta da República para ocupar a Secretaria de Aviação Civil”, disse.

O deputado disse ainda acreditar na “neutralidade” do vice-presidente da República e presidente do PMDB, Milhe Temer, diante da disputa pela liderança da bancada.

“O conjunto da bancada tem um apreço grande pelo presidente Temer, de modo que eu particularmente acho que é desnecessária a presença do presidente do partido, vice-presidente da República, na disputa interna da bancada.”

O líder negou ainda que haja enfrentamento com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que tem articulado para tirá-lo do posto.

 

 

 

 

 

 

 

Reuters(Reportagem de Maria Carolina Marcello)YAHOO

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Parmenas Alt
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