domingo, 28/04/2024
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Mari Lima, pernambucana de 22 anos, jura que é tímida

Mari Lima, pernambucana de 22 anos, jura por deus que é tímida – e que nunca foi sexy. nada mais longe da verdade, como provam as páginas a seguir.

A razão, ela conta: “me senti totalmente à vontade, foi um reencontro com a natureza” A não ser que você tenha algum tipo de fetiche ou tara específico, as coisas que a modelo pernambucana Mari Lima irá lhe dizer não soarão, a princípio, muito sexy. Ela vai à igreja todos os domingos, em qualquer cidade do mundo em que esteja trabalhando. Ela joga futebol melhor que muito rapaz, do tipo que dá olé. Ela coloca a família sobre todas as coisas e não dá muita bola para sexo. Ela botou silicone no peito, “porque antes eu nem me sentia mulher”.

Mas o desinteresse de Mari em soar sexy – em construir uma imagem de glamour e erotismo, em dizer aquilo que seu interlocutor gostaria de ouvir – é o que, paradoxalmente, a torna tão sexy ao vivo, falando sobre sua vida em um café de Pinheiros, São Paulo. Em um universo dominado pelas aparências e declarações controladas, como o da moda, ela é um animal cada vez mais raro: um ser autêntico. Mari sabe que lugar de fazer pose é na passarela ou no estúdio. E só.

Mariana Lima nasceu há 22 anos em Petrolina, interior de Pernambuco, e cresceu se revezando entre a fazenda da família e o apartamento de veraneio em Salvador. Na chácara, vivia como um bicho do mato, ao lado dos dois irmãos e da irmã, nadando no rio São Francisco, tirando leite de vaca, montando a cavalo, brincando com seus três cachorros, dois coelhos e dezenas de tatus que sua mãe criava. Era daquele tipo que os meninos viam como um amigo, como um igual – até perceberem, talvez tarde demais, que a menina mais legal da cidade era também a mais bonita.

Como toda modelo que se preza, ela sofreu aquele “bullying light” na adolescência por conta da magreza e da altura. Em seu caso, os apelidos mais usados eram “sopa de ossos” e “gigante”. Seu sonho era ser cantora ou apresentadora de TV. Passava os dias cantando “Nem o sol, nem o mar, nem o brilho das estrelas…”, famosa na voz de Beto Guedes. Mas ela mesmo admite que não era das mais afinadas. Talvez para interromper a cantoria, seus amigos a incentivaram a participar de desfiles na cidade. As imagens caíram nas mãos de uma produtora de moda de Recife, que a convenceu a se profissionalizar como modelo. Aos 15 anos, com 1,79 m e 57 kg, Mari teve que emagrecer 8 kg – para os padrões de seus amigos de Petrolina, ela era magricela, mas não para os da indústria da moda.

Seis meses depois, ela estava morando em São Paulo, longe da natureza e da família. E foi apenas a primeira parada. Sua beleza morena, que lembra a de Fernanda Tavares, logo a levou para desfiles internacionais: Paris, Milão, Nova York, Hong Kong, Cingapura, África do Sul etc. No ano passado, com uma carreira estabelecida em São Paulo, ela decidiu se mudar de vez para Nova York, para tentar chegar ao topo de sua profissão. “Minha referência é a Gisele Bündchen. Eu quero fazer Victoria’s Secret, quero ganhar um bom dinheiro. Quando eu tiver 28, 29 anos, eu paro de desfilar e faço uma faculdade, talvez nutrição ou gastronomia.”

A correria da vida de modelo e principalmente o fato de ser uma moça de família, religiosa, significaram uma vida afetiva e sexual pouco agitada até aqui. Ela teve apenas um longo namoro e perdeu a virgindade com 20 anos. “Foi legal, foi tranquilo. Sexo é bom, todo mundo precisa. Mas não sou das que precisam muito”, avisa Mari, que está solteira neste momento. “Eu me sinto carente às vezes, mas viajo muito e não tenho paciência para ficar brigando por Skype. Sou muito assediada, mas em geral passo reto. Meu sonho é casar na igreja, ter filhos. Mas não sonho com príncipe encantado, não. O cara nem precisa ser bonito. Mas se for feio tem que ser muito gente boa”, ela diz, rindo.

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Parmenas Alt
Parmenas Alt
A estrada é longa e o tempo é curto. Não deixe de fazer nada que queira, mas tenha responsabilidade e maturidade para arcar com as consequências destas ações.
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